julho 08, 2015

[Livros] Triângulo de 4 Lados - Fernanda Medeiros & Adelina Barbosa

Título Original: Triângulo de 4 Lados
Autor: Fernanda Medeiros & Adelina Barbosa
Editora: D'Plácido
Páginas: 320
Gênero: Ficção, Romance, YA
País: Brasil
ISBN: 9788584250981
Classificação★★★★★
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Um triângulo amoroso de quatro lados. Uma garota (muito) indecisa. Três caras fantásticos, desejáveis e charmosos. Como decidir? No primeiro volume da trilogia Triângulo de 4 Lados, Adelina e Fernanda nos apresentam cada um dos protagonistas e, claro, nos deixam tão confusas quanto a protagonista. Três excelentes partidos, um coração que não quer ser partido. Quem merece o amor da garota, afinal?

Preciso ressaltar algo que dificilmente me chama atenção na leitura, mas desta vez se destacou: a diagramação. A narrativa intercala os pontos de vista dos quatro protagonistas e no início de cada capítulo uma ilustração fofa indica quem será o narrador. Cada uma das ilustrações tem suas características físicas semelhantes às dos personagens. Um pequeno detalhe que mostra o primor e o carinho com que foi concebido este trabalho. 

Sara, a protagonista-mor, é apaixonada pelo seu primo mais velho (quem nunca, né?) enquanto Rodrigo parece não vê-la como algo mais que a sua priminha.Já o meio-irmão de Rodrigo, Brent, é apaixonado por Sara desde a infância. O dilema da garota já começa aí, um triângulo com seus dois primos e o pior de tudo, ela gosta do irmão errado. 

Aos poucos, Rodrigo passa a ver que sua "priminha" cresceu e demonstra um interesse nela. Com dezessete anos, Sara chama atenção dos garotos, e além de seus dois primos, ainda tem um vocalista gatinho interessado nela. Diante de tantas opções, vemos uma adolescente em crise (o que é praticamente um pleonasmo), e a acompanhamos enquanto ela toma as piores decisões possíveis quanto aos três. 

Como eu disse anteriormente, os personagens narram a história a partir de seu ponto do vista, e por isso, a trama é rica em compreensão. O leitor consegue se colocar no lugar de cada um deles e entender porquê eles fazem o que fazem. Rodrigo é um galinha, Brent é frio e Matheus não é de se envolver. Cada um ao seu jeito, eles se importam com a garota e disputam um lugar no seu coração. 

Triângulo de 4 Lados vai te fazer escolher um lado, torcer por um desses três personagens lindos e vai te mostrar que a verdade tem múltiplas facetas, assim como um triângulo. Cada um deles tem potencial para a garota, mas qual ela ama de verdade? Com alguns trechos comoventes e muitos momentos ownt é um livro encantador e fofo que conquista o público feminino.

Eu comecei a ler e não queria parar porque o livro é maravilhoso. Tipo, quando sai o próximo volume? Na diagramação linda que ressaltei, também podemos encontrar fragmentos de pensamentos de Sara. Em um livro que fragmenta uma história e a multiplica por quatro, conhecer os sentimentos mais íntimos da protagonista coloca o leitor na posição da própria Sara. "Rodrigo, Brent ou Matheus?" E para quem eu torço? Bom, durante a leitura eu alternei muito a minha torcida, mas finalmente consegui me decidir: #TeamBrent o/ 

"- Ei, você está de que lado? - Ele me olhou incrédulo, e eu sorri. Devia ser uma expressão sacana, porque Rodrigo ganhou aquele tom de braveza.
- Qual é? Quer que eu torça para você? Sério? - Eu ri e meneei a cabeça, dando uma última mordida na maça. - Rodrigo, eu não estou com você. Nem com Matheus. Nem com Sara. Estou no team Brent." (p. 226)

Sinopse: Unhas mal pintadas de preto e camisas de bandas. Ela ama O Diário de Bridget Jones, chocolate, e a banda Misfits. Odeia trovões, lágrimas, e ser chamada de criança. Sara Alcântara tem 17 anos e, como qualquer garota de sua idade, tem um relacionamento de amor e ódio com a mãe, com seus estudos, e com a própria vida. Ama suas amigas, que são seu suporte, e sua base. Tira boas notas na escola, por obrigação, mas deseja ser artista, porque pintar é sua verdadeira vocação.

"Era como uma música do Depeche Mode. Que dizia que promessas eram feitas para serem quebradas. Que dizia que sentimentos eram intensos, e palavras eram insignificantes, esquecíveis, desnecessárias... Palavras só podiam machucar. Por isso, apreciamos o silêncio." (p. 248)


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