junho 21, 2017

[Séries] As 3 Cenas Mais Tristes de The Originals (spoilers) #1

Sabe quando você está assistindo a uma série e chega naquele momento em que alguma coisa emocionante acontece e eles ainda colocam aquela trilha sonora especial para te fazer se acabar de chorar? Eu coleciono momentos assim (chorei em todos eles) em várias séries que eu já assisti. Resolvi fazer listas dos momentos mais tristes e lindos em The Originals - uma das minhas séries favoritas. Prepare os lencinhos e se ainda não assistiu a série, assista, é fantástica!


The Originals - 03x21 : Davina & Kol


"- Eu estava morto há eras. E naquela noite eu vi você saindo da igreja como se o mundo todo estivesse nos seus ombros. Você viu flores mortas, parou, olhou ao redor e trouxe as flores de volta à vida com sua magia. Você sorriu e algo dentro de mim se abriu. Eu estava morto há eras e apenas naquele momento eu voltei à vida novamente."


The Originals - 03x19 : Cami & Klaus



"- Diferentemente de todas as almas que eu encontrei e esqueci em minha longa existência, eu vou te levar comigo.
- Acho que isso me faz imortal."


The Originals - 02x14 : Davina & Kol


"- Debaixo dessas mesmas estrelas, há um cara com sua garota. Ele acha que tem todo o tempo do mundo e ele está certo. E eu o odeio por isso."

junho 19, 2017

[Livros] A Conquista - Elle Kennedy (Amores Improváveis #4)

Título Original: The Goal #4
Autor: Elle Kennedy
Editora: Paralela
Páginas: 296
Gênero: Romance, NA
País: EUA
ISBN: 9788584390663
Classificação: ★

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Desfecho de Amores Improváveis, A Conquista é o mais morno dos new adults que compõe a série de quatro volumes mas, ainda assim, consegue conquistar corações. Elle Kennedy optou por encerrar a história dos jogadores de hóquei da Briar com o mais fofo e gentil dos quatro amigos - Tucker - e mostrou uma narrativa mais adulta que as anteriores, o que pode ser um ponto positivo ou negativo dependendo do leitor. 

A quebra no padrão trouxe amadurecimento para as personagens e desenvolveu questões mais complexas, no entanto, destoou dos outros e quebrou a sensação de identificação que a série vinha construindo comigo. A protagonista nada carismática e com dramas excessivamente forçados também não contribuiu para que eu gostasse desse livro tanto quanto dos demais. 

Os protagonistas se conheceram por acaso no Malone's - lanchonete famosa para os fãs da autora - e foi atração à primeira vista. Uma noite inesquecível acaba unindo o destino dos dois e nem a fama de bruxa que Sabrina James tem é capaz de afastar o romântico e apaixonante John Tucker dela. 

O problema é que, como todas as outras mocinhas da série, Sabrina esnoba o cara até não poder mais, afinal, ela não tem tempo para um relacionamento. Ela vive nos subúrbios de Boston e se esforça muito para sair do lugar onde vive com a avó e o tarado do padrasto. Entrar em Harvard é seu sonho e sua única possibilidade de sucesso, assim, ela se dedica inteiramente aos estudos. Namorar seria uma distração. Mas como evitar se distrair depois de ter o melhor sexo da sua vida?

Tuck sabe o que dizem sobre Sabrina, mas não se importa. A partir do momento em que botou os olhos na garota, soube que ela era mais do que diziam. No entanto, se aproximar dela é mais difícil do que ele pensava e ao perceber que seu comportamento frio é uma forma de defesa, ele decide protegê-la a todo custo. Mesmo que seja de se magoar.

Anunciada em O Jogo, a gravidez de Sabrina James é o foco da história, mas apenas um dos empecilhos para o casal ficar junto. A teimosia da jovem faz com que grande parte do tempo eles passem separados e o romance entre os dois é pouquíssimo desenvolvido. Engravidar no início da vida adulta é uma surpresa para os dois e coloca em cheque uma relação que já não tinha um futuro muito promissor, levando-os a tomar decisões que os acompanharão pelo resto da vida. 

Apesar do fofo Tuck não ter todo o charme de Garrett, Logan e Dean, há cavalheirismo, sensualidade, humor, inteligência e algo mais que só os jogadores de hóquei da Briar têm. É como se cada um deles existisse na ficção para diminuir nossas chances de encontrar um cara perfeito na realidade. Depois de tantos protagonistas e casais lindos formados, a série de Elle Kennedy vai deixar saudade. É como se depois de ter conquistado nossos corações esses garotos estivessem prontos para encarar a vida adulta e conquistar o mundo. 

"E então ela me oferece uma abertura.
- E o que você quer hoje em dia?
- Você." (p. 25)

Sinopse: De todos os jogadores do time de Hóquei da universidade de Briar, John Tucker se destaca por ser o mais sensato, gentil e amável. Diferente de seus amigos mulherengos, ele sonha mesmo é com uma vida tranquila- esposa, filhos e, quem sabe um dia, abrir um negócio próprio. Mas nem mesmo o cara mais calmo do mundo estaria preparado para o turbilhão de emoções que ele está prestes a enfrentar. 

Sabrina James é a pessoa mais ambiciosa, dedicada e batalhadora do campus. Seu jeito sério e objetivo é interpretado por muitos como frieza, mas ela não está nem aí para sua fama de antipática. Tudo o que ela quer é passar em Harvard, tirar ótimas notas e conquistar a tão sonhada carreira como advogada. Só assim ela conseguirá escapar de seu passado difícil e de sua família terrível. Um acontecimento inesperado vai desses jovens de cabeça para baixo. 

Tucker e Sabrina vão precisar se unir e rever seus planos para o futuro. Juntos, eles aprenderão que a vida é cheia de surpresas, e que o amor é a maior conquista de todas.

"A verdade é que não tenho nenhuma resposta. Não sei o que Tucker e eu somos um para o outro. Só sei que sinto falta dele quando não está por perto. Que toda vez que aparece uma mensagem dele no meu celular, meu coração flutua feito um balão de gás. Que quando ele me olha com aqueles olhos castanhos de pálpebras pesadas, esqueço meu próprio nome." (p. 142)

junho 10, 2017

[Livros] A Rainha de Tearling - Erika Johansen (A Rainha de Tearling #1)

Título Original:The Queen Of The Tearling #1
Autor: Erika Johansen
Editora: Suma de Letras
Páginas: 352
Gênero: Fantasia, Distopia,
País: EUA
ISBN: 9788556510280
Classificação: ★

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Uma mistura de fantasia e distopia em "tons" medievais, A Rainha de Tearling é um romance complexo e com diversas nuances. Com uma heroína forte e representativa que se desenvolve junto com a trama, esse é o tipo de história que se destaca das demais, envolvendo inclusive magia. Não se nota similaridade com outras distopias populares contemporâneas. É como se Erika tivesse criado algo inteiramente novo e fora dos padrões, uma verdadeira Travessia.

Com um desenrolar lento, bastante característico do gênero, A Rainha de Tearling foi uma das leituras que eu mais demorei para concluir esse ano. A introdução e ambientação distópica se fez necessária e a construção dos personagens, extremamente precisa, ajudou a criarmos empatia com eles, nos preparando para os acontecimentos do próximo volume.

Criada longe da realeza, Kelsea foi educada por seus pais adotivos para assumir seu trono quando completasse dezenove anos. A jovem sempre achou que havia sido abandonada pela mãe, mas descobriu que na verdade, foi escondida de pessoas cruéis responsáveis pela morte da rainha. Ser a rainha de Tearling é, portanto, uma sentença de morte, mas Kelsea a desafia e a aceita de bom grado.

Em um reino que existe muitos séculos no futuro, a civilização voltou a cometer os mesmos erros do passado. O poder permanece nas mãos de quem governa com mãos de ferro e a monarquia absolutista tira do povo tudo o que eles tem, inclusive suas próprias vidas. A barbárie impera e o "tom medieval" que faz com que muitos acreditem que essa narrativa se passe na Idade Média é proposital, Erika Johansen fez com que o futuro nos remetesse ao nosso passado mais sombrio, evidenciando que estamos sempre cometendo os mesmos erros e que a História tende a se repetir.

Kelsea assume a obrigação de cuidar do seu povo e tentar eliminar toda e qualquer injustiça, mas sua força de vontade imediatamente esbarra na burocracia e nas leis arcaicas e desumanas que vigoram. O povo do Tearling é controlado pelo terror e sofre nas mãos do Regente - tio da princesa, ele mantém uma parceria de "negócios" com a Rainha Vermelha, uma feiticeira cruel e impiedosa que governa o reino vizinho e ameaça destruir todo o Tearling caso seu reinado de sangue seja questionado.

Por toda a sua vida, a jovem princesa viveu escondida por estar jurada de morte. Diversos mercenários, como os Caden, servos da Rainha Vermelha e até mesmo do Regente a perseguiram sem sucesso. Protegida pelos pais adotivos, Kelsea cresceu e quando decide aceitar o trono, essa proteção passa a ser oferecida pela Guarda Real - os mais valentes e fiéis servos de sua falecida mãe. 

A Guarda é chefiada por Clava, o mais habilidoso e corajoso dos guerreiros, disposto a matar e morrer pela rainha de Tearling. A relação de confiança e amizade que Clava e Kelsea desenvolvem é o ponto alto do livro e a fé que o cavaleiro deposita na garota é tocante, ele a vê como uma salvadora, a única pessoa capaz de libertar seu povo. Mais sábio e mais experiente, ele a aconselha e contrabalanceia o comportamento impulsivo e sonhador da nova rainha, dando a ela a segurança que ela precisa, literalmente.

O livro - primeiro de uma trilogia - termina no seu ápice, nos deixando apreensivo para as consequências das escolhas de Kelsea. A Rainha de Tearling nos faz questionar diversos valores e nos dá pontos de vista diversos sobre o conceito de benevolência e maldade. Há uma preocupação em mostrar os dois lados de uma situação e as consequências de cada movimento feito por eles. Erika Johansen constrói um mundo único que pode, infelizmente, ser mais parecido com o nosso do que imaginamos.

"A ideia de os pobres de Tearling se rebelarem contra o governo era tão improvável que chegava a ser engraçada. Eles estavam ocupados demais tentando obter a próxima refeição." (p. 151)

Sinopse: Quando a rainha Elyssa morre, a princesa Kelsea é levada para um esconderijo, onde é criada em uma cabana isolada, longe das confusões políticas e da história infeliz de Tearling, o reino que está destinada a governar. 

Dezenove anos depois, os membros remanescentes da Guarda da Rainha aparecem para levar a princesa de volta ao trono – mas o que Kelsea descobre ao chegar é que a fortaleza real está cercada de inimigos e nobres corruptos que adorariam vê-la morta. Mesmo sendo a rainha de direito e estando de posse da safira Tear – uma joia de imenso poder –, Kelsea nunca se sentiu mais insegura e despreparada para governar. 

Em seu desespero para conseguir justiça para um povo oprimido há décadas, ela desperta a fúria da Rainha Vermelha, uma poderosa feiticeira que comanda o reino vizinho, Mortmesne. Mas Kelsea é determinada e se torna cada dia mais experiente em navegar as políticas perigosas da corte. Sua jornada para salvar o reino e se tornar a rainha que deseja ser está apenas começando. Muitos mistérios, intrigas e batalhas virão antes que seu governo se torne uma lenda... ou uma tragédia.

"Esperei muito tempo por você, rainha tear. Mais do que pode imaginar." (p. 308)


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