setembro 29, 2015

[Livros] As Quatro Chaves do Seu Coração - Rafael Oscar

Título Original: As Quatro Chaves do Seu Coração
Autor: Rafael Oscar
Editora: Scortecci
Páginas: 190
Gênero: Ficção, "Conto de Fadas"
País: Brasil
ISBN: 9788536641645
Classificação: ★★★

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O livro de estreia de Rafael Oscar é diferente de qualquer coisa que eu já tenha lido. As Quatro Chaves do Seu Coração é enquadrado no gênero ficção, mas na minha opinião, parece mais um conto de fadas ao estilo Irmãos Grimm. A narrativa fluida do autor em conjunto com uma história fantástica e cheia de significado, resulta em uma obra de arte que passa valiosas lições de moral e ensina que o amor é a chave para tudo. 

A luta constante do bem contra o mal e suas nuances perpassam a narrativa transmitindo valores e ensinamentos para públicos de todas as idades. O leitor é cuidadosamente conduzido para uma realidade distante e se vê torcendo pelo herói, esperando que cumpra seu objetivo e tenha um final feliz. Em um leve tom de fábula, o livro traz elementos fantasiosos, metáforas inteligentes e a tênue relação entre o amor e o ódio.

Logo no início, conhecemos o rei de Frata e suas quatro filhas. Um monarca egocêntrico, arrogante e mesquinho, Falquíades governa sem misericórdia ou compaixão. Em um ato de revolta bastante chocante, ele humilha uma de suas escravas e a manda para longe, por mero capricho. A escrava em questão, Miranda Eroles, cuidou das filhas do rei desde pequenas e não merecia tamanha crueldade.

Anos depois, as quatro princesas são sequestradas e o rei terá de escolher o que tem mais valor - seu precioso orgulho ou suas preciosas filhas. Enquanto isso, conhecemos outros dois protagonistas desta história: Pietro e Enya. Dois jovens de origem humilde, eles se conhecem por acaso e se veem envolvidos no resgate das princesas. Misteriosas cartas os guiam em direção ao desconhecido e juntos, eles vão tentar encontrar a chave para este mistério.

Além de tudo isso, há uma antiga lenda sobre um pássaro gigante que parece não ser apenas uma lenda. Sitien é uma poderosa ave que causa destruição e morte por onde quer que vá. Como todos os personagens, o pássaro também pode ser interpretado como uma metáfora - talvez a mais importante delas. Nossos maiores medos e pesadelos, isso é o que Sitien representa. O jovem Pietro se nega a acreditar que o pássaro, de fato exista, mas aos poucos percebe que terá de enfrentar seus medos se quiser triunfar. 

Existem outros personagens envolvidos na trama e aos poucos todos são apresentados ao leitor. Em um determinado momento, todas as trama se conectam e Rafael prova o valor de sua escrita. Com maestria, o autor une todas as pontas da narrativa e transforma a complexidade da personalidade humana em personagens que representam nossas maiores qualidades e defeitos. Ilustrações belíssimas de Milena Fernandes completam o trabalho e dão rosto aos personagens criados por Rafael. Um trabalho impecável! 

'As Quatro Chaves...' é um livro que mistura elementos tradicionais e, ao mesmo tempo, inovadores em um gênero que há muito havia sido deixado de lado. Como em todo bom conto de fadas, há uma poderosa lição de moral implícita e vou deixar que vocês a descubram por conta própria, mas posso afirmar que encontrei as quatro chaves que fazem desta uma leitura imperdível: o talento do autor, uma boa história, personagens bem construídos e o poder das palavras.

"Felizmente as coisas ruins acontecem para que, de alguma forma, possamos dar lugar a coisas melhores por vir. Para futuras alegrias, uma lágrima nos olhos, é uma triste maravilha. Tudo o que num momento parece cruel, será uma lembrança de superação e de força." (p. 45)

Sinopse: Falquíades é um rei arrogante e prepotente que condenou uma escrava injustamente ao exílio simplesmente para ensinar uma lição à suas filhas. Porém, após nove anos as quatro princesas são sequestradas e aprisionadas num castelo distante, protegido por uma criatura impiedosa. Para tê-las de volta, Falquíades precisará escolher entre seu orgulho e suas amadas filhas. Estaria o rei mais poderoso da terra disposto a se humilhar a fim de recuperar o que lhe é mais precioso? Quem seria capaz de colocá-lo em uma situação dessas? Descubra o que o verdadeiro amor é capaz de realizar, mesmo quando sob severas tribulações. Um jovem camponês e sua amiga enfrentarão desafios incríveis a fim de desvendar os segredos de As Quatro Chaves do Seu Coração.

"Vi aquela que me fez perecer igualmente minha alegria e meu prazer, pois de nada adiantou lamentar, pois aquele que caminha entre nós a levou, aquele que dissolve montanhas e atravessa oceanos, aquele que perfura o aço e corrói nossos ossos, aquele que nos deixa mais sábios e mais experientes, mesmo em brancos fios, algum de nós ainda permanecem contentes. Inimigo traiçoeiro e deste ninguém foge. O Tempo. (,,.)" (p. 143)


setembro 23, 2015

[Livros] Zac & Mia - A. J. Betts

Título Original: Zac and Mia
Autor: A. J. Betts
Editora: Novo Conceito
Páginas: 288
Gênero: Ficção, Sick-lit, YA
País: Austrália
ISBN: 9788581637716
Classificação: ★★★★☆

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Zac & Mia é um sick-lit adolescente que fala sobre câncer, adolescência e as relações problemáticas entre um e outro. Pode parecer apenas mais do mesmo, mas a narrativa de A. J. Betts tem ao menos um diferencial: não tenta comover. Com humor e esperança, a autora traz uma história de amizade e superação que foge dos clichês e ilustra de forma mais fiel o câncer e suas consequências.

Zac tem leucemia e acabou de receber um transplante de medula óssea. Durante a recuperação da cirurgia, ele fica confinado em um dormitório de hospital jogando videogame e palavras cruzadas com sua mãe. Viciado em estatísticas e estimativas, o garoto pesquisa constantemente sobre o câncer e suas reais chances.

Após muitos dias trancado no quarto, Zac descobre que tem uma nova vizinha. Uma adolescente rebelde que xinga a mãe, não aceita medicação e se preocupa apenas com sua aparência. A personalidade forte e irritante de Mia, é no entanto, o que chama atenção de Zac. Afinal, ele é exatamente o oposto.

Narrando sob pontos de vista alternados o dia-a-dia dos dois, a história retrata realidade - as qualidades e defeitos de dois jovens comuns que cometem erros, ficam zangados e se frustam com sua própria sorte. Mia pode parecer extremamente fútil de início, (e sim, ela é!) mas ao perceber suas inseguranças, seus traumas, começamos a entender que não é assim tão simples, e essa futilidade é uma fuga. Ninguém precisa encarar um câncer sorrindo e Mia, prova isso. Nem tudo são flores, poemas e discursos motivacionais, a protagonista mostra que, às vezes, a vida é uma merda e temos de lidar com isso.

Não é um livro que leve à reflexões profundas, mas que cumpre seu papel: entreter o leitor, dar esperança aos que sofrem (direta e indiretamente) e romper preconceitos. O câncer é uma realidade alarmante e as probabilidades de que um indivíduo ou alguém em sua família seja acometido pela doença são enormes. Tratar de um tema delicado de forma tão casual, com uma abordagem jovem, não só prepara os jovens leitores, como também os alerta para a brevidade da vida. Quando jovens, acreditamos que temos a vida toda pela frente, e quando descobrimos que não temos, as amizades que cultivamos são o que nos dão força para continuar.

"De todos, eu sou o menos corajoso. Nunca me alistei para essa guerra. A leucemia me convocou, essa filha da puta." (p. 51)

Sinopse: A última pessoa que Zac esperava encontrar em seu quarto de hospital era uma garota como Mia - bonita, irritante, mal-humorada e com um gosto musical duvidoso.No mundo real, ele nunca poderia ser amigo de uma pessoa como ela. Mas no hospital as regras são diferentes. Uma batida na parede do seu quarto se transforma em uma amizade surpreendente.

"- Eu sou uma atração de circo. 
- Mia, você não sabe...
- Você é que não sabe, Zac.
- Não, você não sabe o quanto é linda.
A palavra me derruba um pouco. Linda? Fecho os olhos. A Terra parece estar balançando sob meus pés. 
- Você é Mia. Você era e continua sendo, e você sempre vai ser." (p. 170)

setembro 20, 2015

[Livros] Dez Coisas Que Aprendi Sobre O Amor - Sarah Butler

Título Original: Ten Things I've Learnt About Love
Autor: Sarah Butler
Editora: Novo Conceito
Páginas: 256
Gênero: Ficção, Romance
País: Inglaterra
ISBN: 9788581637778
Classificação: ★★★★☆

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Amor, saudade e duas pessoas em busca de um recomeço. O livro de Sarah Butler emociona e toca fundo nos corações mais sensíveis. Com uma narrativa detalhista e bastante descritiva, a autora fez uma história clichê se transformar em uma obra de arte, literalmente. Duas almas perdidas em Londres vagam buscando algo que perderam e, enquanto isso, tentam encontrar a si mesmas.

O cenário londrino foi minunciosamente explorado. Cada esquina, cada tonalidade, cada nome traz realismo, comoção e um mar de sentimentos. Sarah constrói imagens claras na imaginação do leitor e as colore de acordo com o desenvolvimento de suas personagens. Enquanto lia, revisitei a cidade inglesa e li cada trecho como se estivesse tomando um hot chocolate no Starbucks da Russel Square, sentindo o inverno europeu que congela até a alma, mas aquece o coração.

O enredo criado pela autora não é extremamente complexo, assim como não é apelativo. Seu romance é comovente por si só, por contar a história de uma garota que perdeu o pai e um pai que perdeu a filha. Ambos buscam a coragem necessária para seguir em frente, mesmo quando tudo tenta puxá-los para trás. Seus caminhos se cruzam em uma bela mensagem de amor e esperança. 

Daniel é um morador de rua que vive em busca de alguém. Sua procura incessante chega a ser desesperadora e nos faz pensar sobre o que sobra para os que perderam tudo. Apesar de viver nas ruas há muitos anos, Daniel carrega uma vida de boas lembranças e um dom especial: a arte. Talentoso e sensível, ele enxerga as cores em sua essência e vê o mundo sob uma perspectiva incrível. Juntando pedaços de lixo, o senhor de idade que mendiga pelas ruas londrinas, faz coisas lindas para presentear a filha que perdeu e, mesmo assim, tanto ama.

Alice acabou de perder o pai para o câncer e não consegue se livrar da saudade, da dor e da culpa por não ter estado ao seu lado. A jovem costuma fugir quando as coisas estão muito difíceis, mas a doença do pai e o apelo de suas irmãs fazem com que ela permaneça em sua cidade natal. Com uma vida amorosa destroçada e a impressão de que destrói tudo em que toca, Alice se sente perdida e sozinha. Tanto Alice quanto Daniel tem uma curiosa mania de fazer listas e as coisas que eles têm em comum vão aproximá-los e mostrar o verdadeiro sentido da esperança.

Dez Coisas Que Aprendi Sobre o Amor é um livro delicado, que traz duas histórias extremamente bem contadas e que, apesar de opostas, se completam. Sarah Butler narra mais do que dramas familiares, dramas humanos. De forma singular, a narrativa traz mais de dez lições sobre o amor, um milhão delas.

"Porque há sempre uma chance, e no dia em que eu desistir pode ser o dia em que encontrarei o que procuro." (p. 80)

Sinopse: Por quase 30 anos, quando a brisa de Londres torna-se mais quente, Daniel caminha pelas margens do Tâmisa e senta-se em um banco. Entre as mãos, tem uma folha de papel e um envelope em que escreve apenas um nome, sempre o mesmo. Ele lista também algumas coisas: os desejos e o que gostaria de falar para sua filha, que ele nunca conheceu. 

Alice tem 30 anos e sente-se mais feliz longe de casa, sob um céu estrelado, rodeada pela imensidão do horizonte, em vez de segura entre quatro paredes. Londres está cheia de memórias de sua mãe que se fora muito cedo, deixando-a com uma família que ela não parece fazer parte. Agora, Alice está de volta porque seu pai está morrendo. Ela só pode dar-lhe um último adeus. Alice e Daniel parecem não ter nada em comum, exceto o amor pelas estrelas, cores e mirtilos. Mas, acima de tudo, o hábito de fazer listas de dez coisas que os tornam tristes ou felizes. O amor está em todas as partes desta história. Suas consequências também. Sejam boas ou más. Até que ponto uma mentira pode ser melhor do que a verdade?

"O amor é dourado. Nunca a encontrei, mas que outra palavra há exceto amor?" (p. 128)

setembro 18, 2015

[TAG] Hall Of Shame (Literário)


Oi pessoal! Fazia um tempinho que eu não respondia TAGS, mas fui indicada por uma amiga muito querida e decidi me jogar na brincadeira. A Hall of Shame (Literária) consiste em listar cinco livros aclamados, que todos (everybody, T-O-D-O M-U-N-D-O, todinhos) já leram - menos você. A TAG foi criada pela Tami do blog Meu Epilogo e quem me indicou foi a linda da Joi Estante Diagonal. Aqui vai a minha lista, preparem-se porque eu vou passar vergonha. Eu nunca li... 

A Trilogia Senhor dos Anéis (The Lord Of The Rings) - J. R. R. Tolkien
Não, eu não li Senhor dos Anéis. #shameonme Na realidade, nunca fui fã da história, mas assisti há alguns anos com meu noivo e vi sob outro olhar a batalha épica. Me apaixonei por Gandalf, Aragorn, Bilbo, Sam, Legolas e cia. A adaptação de Peter Jackson é uma excelente trilogia, nem imagino o quão mais incríveis são os livros! Preciso ler, tenho todos na estante. <3 

Série Divergente (Divergent Series) - Veronica Roth
Também não li Divergente ainda. Eu sou apaixonada pela história, sei cada detalhe, cada mísero e maldito spoiler, mas nunca li o livros. Tenho a coleção em casa e pretendo lê-los antes do último Convergente. Acho a distopia criada por Roth,genial! <3

O Sol é Para Todos (To Kill A Mockingbird) - Harper Lee
A maior das minhas vergonhas é nunca ter lido o clássico de Harper Lee. Leitura obrigatória nos EUA, esse livro inspirou um dos filmes mais lindos da história. Não comprei ainda, então .. vou ficar na vergonha por um bom tempo. 

Clássicos da Literatura Brasileira
Não ter lido os clássicos da literatura brasileira não é motivo de vergonha para mim. Não me interessei o suficiente por nenhum dos que já iniciei. Faço letras e estudo literatura e aprendi a fazer análises dessas leituras a partir do que conheço da história. Não me sinto culpada porque não pretendo lecionar literatura brasileira e, portanto, não acho justo ler o que não quero enquanto há tanta coisa que me parece mais interessante.

Os Lusíadas - Luís de Camões
Não ter lido Os Lusíadas é uma ofensa a minha descendência lusitana. O livro de Camões foi meu primeiro livro, na verdade. Meu padrinho me deu a edição mais linda, capa dura, especial, quando eu tinha oito anos. Obviamente, eu não tinha maturidade para digeri-lo. E possivelmente, ainda não tenho.

setembro 15, 2015

[Livros] A Voz do Arqueiro - Mia Sheridan (Signos do Amor #1)

Título Original: Archer's Voice
Autor: Mia Sheridan
Editora: Arqueiro
Páginas: 336
Gênero: New Adult, Romance
País: EUA
ISBN: 9788580414448
Classificação★★★★★
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Literalmente, não consigo encontrar palavras para expressar o que senti ao terminar A Voz do Arqueiro. O livro de Mia Sheridan é emocionante, único e dá voz ao que existe de mais importante: o amor. Sua narrativa encantadora mostra que nem sempre é preciso amar em voz alta. Muitas vezes, o silêncio pode dizer tudo. 

Baseado na lenda de Sagitário, o primeiro volume da coleção Signos do Amor, conta a história de Bree Prescott e Archer Hale. Há uma grande referência à lenda que se explica no decorrer do livro, mas, basicamente, o protagonista e o Sagitário têm em comum a experiência da dor - física e psicológica. O romance narrado em primeira pessoal, alternando entre Bree e Archer, segue a linha dos new adults, com forte apelo emocional e pitadas de erotismo. 

Bree é uma jovem que tenta lidar com o assassinato do pai. A culpa e o luto fizeram com que ela preferisse fugir e decidisse começar uma nova vida em Pelion. A mudança de ares, porém, não fez com que ela parasse de ter pesadelos e temesse o homem que destruiu sua família. 

Quando começa a se adaptar com a nova vida, Bree conhece Archer, um rapaz que age de maneira estranha. Todos na cidade o evitam e dizem que ele é surdo, mudo e também meio louco. Aos poucos, Bree se interessa em conhecer a história de Archer e descobre que ele é, na verdade, apenas mudo. Vítima de um grande trauma, ele perdeu a voz na infância, em um acidente que ocasionou também a morte dos pais. 

Antes da jovem, ninguém havia realmente enxergado o garoto por trás da história triste. A cidade acostumou-se a ignorá-lo e seu silêncio era sua única companhia. A falta de convivência social, fez com que ele não soubesse lidar com as pessoas e, por isso, seu jeito bruto e até mesmo estranho. Quando Archer deixa Bree entrar em sua vida, ele percebe o quanto esteve sozinho até aquele momento. Bree sabe a língua de sinais porque seu pai era surdo e mudo. Ela conversa com Archer por movimentos e mostra a ele que apesar de diferentes, eles podem ser iguais. 

Estou aprendendo a língua brasileira de sinais e ler este livro neste momento foi uma experiência incrível. Interpretei algumas das 'falas' de Archer e pude imaginar o quão profundo seria um relacionamento silencioso. O mundo grita ao redor deles, as dificuldades querem separá-los, mas o silêncio os une e revela o que palavras não podem dizer. 

Mia Sheridan me conquistou com essa história de amor fora dos padrões e me encantou com a pureza desse casal. Ambos sofreram no passado e buscam conforto um no outro para seguir em frente. É impossível não se apaixonar por Archer e por sua história incrível e mais impossível ainda é não chorar em silêncio enquanto ele sinaliza 'eu te amo, Bree.' 

"Pensei em como eu e Bree éramos diferentes... e ainda assim tão parecidos. Ela carregava a culpa de não ter lutado quando pensava que deveria e eu carregava a cicatriz do que acontecera quando eu lutara. Tínhamos reagido de formas diferentes em um momento de terror e ambos ainda sofríamos com isso. Talvez não houvesse certo ou errado, branco ou preto, apenas muitos matizes de cinza no que se referia à dor e às responsabilidades que cada um de nós atribuía a si mesmo." (p. 102)

Sinopse: Cada livro da coleção Signos do Amor é inspirado nas características de um signo do Zodíaco. Baseado na mitologia de Sagitário, A voz do arqueiro é uma história sobre o poder transformador do amor. Bree Prescott quer deixar para trás seu passado de sofrimentos e precisa de um lugar para recomeçar. Quando chega à pequena Pelion, no estado do Maine, ela se encanta pela cidade e decide ficar.

Logo seu caminho se cruza com o de Archer Hale, um rapaz mudo, de olhos profundos e músculos bem definidos, que se esconde atrás de uma aparência selvagem e parece invisível para todos do lugar. Intrigada pelo jovem, Bree se empenha em romper seu mundo de silêncio para descobrir quem ele é e que mistérios esconde.

Alternando o ponto de vista dos dois personagens, Mia Sheridan fala de um amor que incendeia e transforma vidas. De um lado, a história de uma mulher presa à lembrança de uma noite terrível. Do outro, a trajetória de um homem que convive silenciosamente com uma ferida profunda.

Archer pode ser a chave para a libertação de Bree e ela, a mulher que o ajudará a encontrar a própria voz. Juntos, os dois lutam para esquecer as marcas da violência e compreender muito mais do que as palavras poderiam expressar.

"- Você caminhou quase 2 quilômetros na chuva por eu não gostar de tempestades?
(...) - Sim.
Então fez uma pausa, com uma expressão infeliz no rosto.
- Sei que provavelmente sou a última pessoa que você quer ver neste momento, mas achei que, se ficasse sentado na sua varanda, você não ficaria com medo. Não estaria sozinha." (p. 181)


setembro 14, 2015

[Sobre] Por que meu filho precisa ler isso?


Na coluna 'Sobre' dessa semana, eu quero escrever sobre algo que me deixou indignada. Uma matéria publicada no site da Folha de São Paulo, que conta com a opinião de vários pais de alunos. O tema é literatura e, analisando mais a fundo, a interferência dos pais no desenvolvimento de seus filhos. As opiniões expressas neste texto são de minha responsabilidade e tem como objetivo questionar e expor diferentes pontos de vista. Sintam-se a vontade para discordar, concordar ou não ter opinião formada sobre, certo?

A matéria em questão fala sobre a repercussão do uso de uma versão do livro Oliver Twist de Charles Dickens que faz uso de palavrões. A leitura foi solicitada como leitura obrigatória para os alunos de 10 a 12 anos de um colégio particular. A linguagem contida no livro, segundo os pais, é imprópria. A adaptação em HQ foi publicada pela editora Salamandra e tem em sua classificação etária a faixa de oito anos. Os pais revoltados foram tirar satisfação com a escola. O resultado da reclamação não foi publicado, mas tendo em vista que se trata de um colégio particular e os pais tendem a ver isso como um direito para exigir o que 'acham certo', supõe-se que a escola fará o possível para agradar aos pais.

"Meu filho veio há uns dias falando: 'O livro que a professora pediu para ler tem palavrão'. Ele tem dez anos e veio me perguntar o que era prostituta." (relato de uma mãe)

Aqui vai minha opinião pessoal sobre esse comentário: se o seu filho aprendeu uma palavra nova e não sabe seu significado, explique para ele. Diga que não é bom usar no contexto social, explique e dê exemplos. O que não deve-se fazer é fugir de 'tabus' por não saber como conversar com seu filho. Mais cedo ou mais tarde ele iria ouvir essa palavra e se souber que os pais não querem ou não sabem conversar sobre esse tipo de assunto, o garoto vai tirar conclusões por si mesmo e isso é bem mais perigoso.

Existem pais que querem proteger os filhos, mantendo-os em uma redoma de ignorância. E aí é que está o maior do problemas, a ignorância não protege, apenas os ameaça. O mundo não é um jardim de flores sob um sol brilhante, onde as crianças andam descalças e colhem maças vermelhas. Crie seu filho para a realidade, não faça dele uma criança alienada. Dê-lhe amor e informação e ele vai aprender a se virar. Esconder o mundo real, os palavrões, as mudanças e as diferenças não vai torná-lo mais perfeito, pelo contrário. O choque de realidade na adolescência (que é o período mais conturbado) pode ser desastroso.

Em outro momento da reportagem, uma mãe ainda reclama que a mesma escola indicou 'A Culpa é das Estrelas' para seu filho. Ela também pergunta onde está Monteiro Lobato e cita 'sutilmente' a relação empresa x consumidor

"A gente paga uma fortuna nessa escola. O que ela está indicando de leitura para essas crianças? O livro conta a história de uma menina que tem câncer terminal. Por que meu filho precisa ler isso? (relato de uma mãe)

E eu mais uma vez, expresso minha opinião sincera. Seu filho precisa ler isso para que ele crie empatia, compreenda a dor do outro, conheça e aprenda a encarar uma doença que tem de 50% de chances de atingir alguém na família dele ou até ele próprio. Quanto à fortuna paga na escola, deve-se entender que há uma diferença entre escola e empresa. Apesar de haver uma relação comercial, o conteúdo pedagógico indicado não deveria sofrer interferência da opinião dos pais. 

O que vemos em demasia são pais que tem um pensamento atrasado, que querem reproduzir a educação que receberam em seus filhos, e que claramente não tem sido o suficiente. Monteiro Lobato é considerado clássico literário e Monteiro Lobato também escreveu livros impregnados do preconceito racial latente em sua época, você vai protegê-los dos cânones literários? 

O filho é seu e você escolhe a melhor forma de educá-lo, mas reflita sobre isso: Até quando seus filhos vão precisar de proteção contra o mundo exterior? Invista mais atenção do que dinheiro neles. Todas as crianças podem se tornar adultos brilhantes se forem estimuladas, não faça com que elas só conheçam o que você conheceu. Faça deles mais do que você é, faça com que elas saibam mais do que você sabe. Não limite, amplie! 

setembro 10, 2015

[Livros] A Rainha Vermelha - Victoria Aveyard (A Rainha Vermelha #1)

Título Original: Red Queen
Autor: Victoria Aveyard
Editora: Seguinte
Páginas: 424
Gênero: Distopia, YA, Ficção, Fantasia
País: EUA
ISBN: 9788565765695
Classificação★★★★★
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A Rainha Vermelha é, sem dúvida, uma leitura memorável. Victoria Aveyard reúne os melhores elementos de várias outras distopias e as costura com maestria numa trama intrincada e inteligente. Com uma forte critica à sociedade, aos valores e às relações estabelecidas pelo poder, essa mistura de distopia e fantasia traz um retrato futurístico e surreal do que a humanidade, de fato, poderia ser. Poderes especiais, intrigas políticas e uma verdade absoluta: nem todo mundo é o que parece ser

A premissa de quase todas as distopias é a mesma: uma sociedade pós-apocalíptica que vive sob um governo ditatorial. O diferencial é que o poder está nas mãos de quem é, literalmente, poderoso. As pessoas que possuem habilidades especiais são consideradas superiores e comandam a nação, eles são como deuses. A metáfora é clara, óbvia e talvez por isso, tão fantástica. 

A divisão é feita pela cor do sangue: prateado ou vermelho. Os que possuem sangue prateado possuem poderes, são especiais e "superiores", enquanto que os de sangue vermelho são considerados escravos, fracos, "inferiores". Os poderes dos prateados variam muito e vão desde a manipulação de elementos até habilidades psíquicas. Sua força é exibida sempre que possível, para que os vermelhos nunca esqueçam que são fracos e submissos.

Mare Barrow vem de uma família de vermelhos. Todos são humildes, trabalhadores e vivem no limite da pobreza. Sem uma profissão, Mare se prepara para seu destino certo: se tornar soldado. O país envia milhares de vermelhos todos os dias para lutar, morrer e defender o que é dos prateados. Com medo do que a aguarda, a garota decide fugir de seu destino. E é quando as coisas começam a mudar.

Seu melhor amigo Kilorn também será enviado para o exército e com medo de perdê-lo, Mare decide pedir ajuda a um contrabandista. Em troca de sua "liberdade", o negociador pede uma alta quantia em dinheiro e enquanto tenta roubar o valor necessário, a garota se vê em uma situação desesperadora. Por acaso, a jovem conhece um rapaz que poderá mudar sua vida para sempre. 

Do dia para a noite, Mare é convocada para servir ao palácio do rei. Não é algo que Mare quisesse fazer, mas quando a outra opção é a morte, aceita-se qualquer coisa. Enquanto serve os esnobes e egocêntricos convidados do rei, um acidente revela que ela possui poderes tão - ou mais - extraordinários que os dos prateados. Começa então, um jogo político que tenta esconder seu sangue, sua ideologia e seu poder.

A Rainha Vermelha é o primeiro volume de uma trilogia que promete conquistar muitos leitores. Com adrenalina, emoção, fúria e uma pitada (bastante insignificante) de romance é uma daquelas leituras que cativam. Não consegui eleger um personagem favorito (dentre os protagonistas). Não há uma conexão muito profunda com nenhum deles e muito menos com a protagonista. Os príncipes Cal e Maven são misteriosos e encantadores - até certo ponto, e Kilorn é reservado demais, apesar de corajoso. O quadrado amoroso entre esses personagens não é interessante e talvez este seja o único ponto negativo da obra. Temos três caras lindos e incríveis que se interessam por uma garota irritante e insuportável que só pensa em liderar uma revolução. Qualquer semelhança com 'A Seleção' de Kiera Cass e 'Jogos Vorazes' de Suzane Collins é mera coincidência.

Eu poderia escrever muito sobre esta história, mas não seria suficiente para transmitir o quanto essa história me fez pensar. O livro de Victoria Aveyard é uma enorme colcha de retalhos. São várias histórias e referências misturadas de forma brilhante e, apesar, de serem inspiradas em outros livros, a autora conseguiu com que tudo isso, de uma forma única, fizesse sentido. Em tempos difíceis para nós, que também temos sangue vermelho, distopias como esta, instigam, questionam, invocam o espírito de uma revolução, mesmo que apenas em nossas próprias mentes.

"Há muito tempo ele nos chamou de formigas, formigas vermelhas ardendo sob a luz de um sol prateado. Destruídas pela grandeza dos outros, quase derrotadas na batalha pelo nosso direito de existir, porque não somos especiais." (p. 55)

Sinopse: Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?

Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.

"- A revolução precisa de uma faísca para começar - sussurro, repetindo o que Julian diria nas aulas. Até faíscas queimam." (p. 209)


setembro 08, 2015

[Livros] O Resgate no Mar - Parte I - Diana Gabaldon (Outlander #3)

Título Original: Voyager
Autor: Diana Gabaldon
Editora: Saída de Emergência
Páginas: 592
Gênero: Ficção, Romance Histórico
País: EUA
ISBN: 9788567296388
Classificação★★★★☆
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Fantástico, incrível e absurdamente bem escrito. A história de Diana Gabaldon, já considerada um dos melhores romances de todos os tempos, toma novos rumos neste terceiro volume e conduz o leitor a uma nova jornada através do tempo. É, de fato, o livro menos intenso – até agora – da coleção, mas não deixa de emocionar e comover o leitor como os todos os outros livros da série Outlander costumam fazer. 

Vinte anos se passaram desde que Claire voltou no tempo e conheceu Jamie Fraser. No livro anterior, pudemos ver o que aconteceu com Claire depois que ela decidiu voltar a seu próprio tempo para salvar seu bebê, Brianna. Desta vez, temos a perspectiva de Jamie sobre esses vinte anos desde a separação. 

Com relatos brutais e extremamente detalhados, a autora narra o que sucedeu a batalha de Culloden e como o escocês sobreviveu ao massacre. Mais uma vez o coração do leitor é partido e sofre junto do protagonista que parece pagar pelos pecados do mundo. A ingenuidade e inocência de Fraser dão lugar a experiência e esperteza adquirida com o passar dos anos. Ainda é o garoto que dizia estar pronto, mas agora com mais idade, mais cicatrizes e, principalmente, mais coragem.

Em uma narrativa que intercala o tempo e também a perspectiva, vemos também como Claire tem lidado com a notícia de que o amor de sua vida pode estar vivo. O desespero e a saudade que permearam os anos de separação começam a se transformar na esperança de ver seu marido novamente. Confesso que esperava mais do reencontro, assim como desejei outro final para Frank Randall. 

Preciso ressaltar uma passagem que, na minha opinião, foi uma das melhores. Diana Gabaldon utilizou metalinguagem para responder às críticas constantes à sua narrativa detalhista e seu costume de escrever livros com mais de mil páginas. Em uma determinada cena, temos um diálogo entre Jamie e o major Grey, eles falam sobre livros. O oficial, então, pergunta para Fraser o que ele acha de autores que escrevem livros demasiadamente longos e se isso seria uma espécie de falta de habilidade de contar histórias. De maneira brilhante, Jamie responde a Grey que algumas histórias simplesmente exigem mais espaço para serem contadas.

A tradução da editora deixou a desejar em alguns momentos, em especial ao tentar traduzir expressões. Por favor, tradutores, deixem no original, traduzam literalmente ou coloquem notas de rodapé. Adaptar as expressões procurando "equivalências" não dá certo. Um exemplo que me indignou foi que a expressão inglesa 'In for a penny, in for a pound" foi "traduzida" para a expressão portuguesa "Perdido por um, perdido por mil". São duas expressões de origens distintas e significados mais distintos ainda e a portuguesa não se encaixa no contexto, além de ter sido criada depois do tempo da história. No geral, a diagramação e revisão estão excelentes, só a tradução que poderia ter sido mais cuidadosa.

Depois do final alucinante de A Libélula no Âmbar, a primeira parte de O Resgate no Mar trouxe um pouco de fôlego à narrativa e deixou um gosto agridoce na boca. Alguns acontecimentos me indignaram, outros me fizeram chorar, mas como sempre, Gabaldon me surpreendeu positivamente. O Resgate no Mar - parte um, só fez aumentar meu amor por viagens no tempo, romances históricos e Jamie Fraser. Doida para voltar ao círculo de pedras e devorar o próximo volume da saga Outlander. 

"(...) É forte e é bom, mas não é amor. 
- Qual a diferença?
Ele esfregou o rosto com força. Ela iria ser uma filósofa, pensou ele ironicamente. Inspirou fundo e expirou com força antes de responder.
- Bem, o amor é por uma única pessoa. Isso, que você sente por mim, você pode sentir por qualquer homem, não é particular.
Somente uma pessoa. Afastou o pensamento de Claire com firmeza e, exausto, inclinou-se mais uma vez em seu trabalho." (p. 264)

Sinopse: Há vinte anos Claire Randall voltou no tempo e encontrou o amor da sua vida – Jamie Fraser, um escocês do século XVIII. Mas, desde que voltara à sua própria época, ela pensava que ele tinha sido morto na Batalha de Culloden. Agora, em 1968, que seu amado pode estar vivo. A memória do guerreiro escocês não a abandona... seu corpo e sua alma chamam por ele em seus sonhos. Claire terá que fazer uma escolha: voltar para Jamie ou ficar com Brianna, a filha dos dois?

Jamie, por sua vez, está perdido. Os ingleses se recusaram a matá-lo depois de sufocarem a revolta de que ele fazia parte. Longe de sua amada e em meio a um país devastado pela guerra e pela fome, o rapaz precisa retomar sua vida.

As intrigas ficam cada vez mais perigosas e, à medida, que tempo e espaço se misturam, Claire e Jamie têm que encontrar a força e a coragem necessárias para enfrentar o desconhecido. Nesta viagem audaciosa, será que eles vão conseguir se reencontrar?

"- Comigo, desde o começo foi para sempre, Sassenach - disse ele, simplesmente." (p. 424)

setembro 02, 2015

[Promoções] Sorteio - Blog Livros Românticos (25 livros - 5 ganhadores)




Olá queridos!! Neste ano, no aniversário do blog Livros Românticos estamos fazendo uma grande festa. Colocamos a música pra tocar e chegamos para trazer presentes! Com mais um time incrível de blogueiros, este tem tudo para ser um dos melhores sorteios do ano. 

Agora só faltam vocês!! Venham participar também!!!
Serão 5 Kits para 5 Leitores, vão perder?

:: Tem início dia 01/09 e vai até dia 01/10 - Resultado: 04/10 :: 

[Promoções] Top Comentarista - Setembro

Olá queridos, hoje entra no ar mais um Top Comentarista do Love Lovers! E nesse mês de Setembro, forninhos cairão porque separei o bestseller 'A Casa do Céu', um livro que conta a incrível história de Amanda Lindhout. 




Você quer levar esse kit pra casa? *-*' 

Basta ficar ligado nos posts desse mês e dar sua opinião. O Top Comentarista deste mês termina dia 30/09/15. Então comente em todas as postagens de setembro para ter mais chances de ganhar! ;)

* Lembrando que para participar é preciso comentar na maior quantidade de posts. Todos os posts desse mês (setembro) valem! Ok? Então prepare-se e salve o blog nos favoritos para não esquecer de conferir as novidades que rolam por aqui :) Ou se preferir, assine nosso feed e você será avisado toda vez que rolar post novo no blog! É só cadastrar seu e-mail aqui do lado na barrinha Acompanhe por Email. 

Três regrinhas básicas: 
  • Comentar nos posts publicados de 01 de setembro a 30 de setembro. Comentários de conteúdo, ok? (obrigatório) 
  • Deixar um comentário nesse post com seu e-mail. (obrigatório) 
  • Ser seguidor do blog. (obrigatório) 

O ganhador será aquele que comentar mais vezes no blog no mês de setembro. No caso de empate (o que é muito comum), vou numerá-los e sortear pelo random.org (o critério será a ordem em que cada um postou aqui deixando seu email, ok?)

O livro oferecido é cortesia da Editora Novo Conceito
O ganhador deverá responder meu e-mail em até 48 horas.
Caso não responda no prazo, ou não siga todas as regras será desclassificado.
O blog enviará o livro pelo correio em até 20 dias úteis.
Não nos responsabilizamos por extravios ou devolução do livro pelos Correios.
Promoção válida em território brasileiro.

Mil beijos e comentem muito! ;*

setembro 01, 2015

[Promoções] Resultado do Top Comentarista - Agosto


Agosto chegou ao fim! Uhul o/ Esse mês que durou três anos e quarenta e dois dias terminou e chegou a hora de anunciar o vencedor do Top Comentarista do mês passado. Primeiro, quero agradecer a todos que participaram e comentaram em todos os posts do mês. Vocês são incríveis e eu queria poder presentear todos, infelizmente, não consigo.

Sem mais delongas, utilizei o sorteador para escolher entre os participantes que comentaram em todas as postagens de Agosto e o ganhador foi: Patrini Vieiro! o/ 

Parabéns, Patrini!! 
Você tem 48 horas para responder meu email com seus dados.

E esse mês de setembro tem Top Comentarista? Tem sim! No próximo post (que eu libero ainda hoje), falo qual o kit que eu preparei para vocês ;) Tá ficando tão bonitinho. <3 Mil beijos ;*
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