agosto 30, 2016

[Bienal] O Primeiro Fim de Semana (26/08 - 28/08)


Olá amores, eu estou sumida neste mês, mas tenho bons motivos: Bienal, aniversário, um desfecho de trilogia que atrasou minhas leituras em três semanas e a maldita faculdade que não acaba nunca. Enfim, as coisas estão complicadas. Por isso, nesse post vou trazer um pouquinho da correria deste primeiro fim de semana incrível - e extremamente cansativo - de Bienal. 

Na sexta-feira às 9 horas da manhã, eu e a Thay do Imperiódico chegamos ao Pavilhão do Anhembi onde acontece, do dia 26 de agosto a 3 de setembro, a 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Lá, retiramos as nossas credenciais de blogueiro e entramos nesse mundo mágico da leitura para sair apenas as 21h. Sim, sexta foi como escalar o Everest com dez livros nas costas.

Esta não está sendo a melhor Bienal do Livro dos últimos anos, mas está longe de ser ruim. Apesar das poucas atrações e dos preços não muito interessantes em livros, a feira tem seus pontos altos. Os estandes da Rocco e da Leya são ótimos exemplos. Com atrações lindas para os fãs de Harry Potter e Game Of Thrones.

A seguir, vou listar algumas das minhas impressões sobre o evento: 

(+) Livros importados com preços incríveis. Muitos deles por R$ 10,00.
(+) Os estandes estão bem minimalistas e atentos - finalmente - aos altos índices de furtos que costumam ocorrer na Bienal.
(+) Muita sinalização e staffs dispostos a ajudar.
(+) Música boa tocando o dia todo.
(+) Transporte gratuito da Bienal, como sempre, funcionando bem.
(+) A distribuição de senhas pela internet facilitou muito as sessões de autógrafo.

(-) Como sempre, os preços no setor alimentício são absurdos e é complicado passar o dia todo sem uma boa refeição. 
(-) Menos atrações (lugares para tirar fotos, autores convidados, etc...)
(-) Filas absurdas para entrar.
(-) Editoras grandes não fizeram boas promoções.
(-) Poucos marcadores nas editoras.
(-) Livros muito empoeirados nas distribuidoras grandes. Quem sofre de rinite? o/

No sábado, rolou Encontro de Blogueiros da editora Companhia das Letras e foi um evento super bacana e íntimo no Unibes. Falamos sobre livros, ganhamos livros e vimos os próximos livros que serão lançados pelos selos do grupo. Resumindo: livros! E a editora trouxe para o evento a fofa da Jennifer Niven, consegui autografar meu Por Lugares Incríveis e tirar foto com a simpática autora.

No domingo, participamos de um Encontro de Blogueiros parceiros da editora Sextante. Mais livros e mais um bate-papo incrível. A Mariana e a Naty mandam muito bem, então, o evento foi divertidíssimo. No Holiday Inn próximo ao Pavilhão do Anhembi, o encontro exibiu os próximos lançamentos e nos preparou para os tiros que vem por aí pela editora.

Encontrei muitos blogueiros lindos por lá durante esse fim de semana. Com muitos deles apenas conversei por alguns minutos, outros me fizeram companhia por horas. Encontrei a Ray do Diários de Leitura, a Thay do Imperiódico, a Li do Literalizando Sonhos, a Thai do Amiga da Leitora, a Rebeca e a Luana do Duas Mentes Literárias, a Bia do Viciados em Marcadores, a Julia do A Menina Que Roubava Marcadores, a Joi do Estante Diagonal, a Nicoly do Obsessão Literária, o Lucas do Tentando Ser Nerd, a Grazy do DBC, a Naty do Menina da Bahia, e o Rodox do Proibido Ler. 

Comprei muita coisa no primeiro dia, mais especificamente na primeira hora de Bienal. A Minuano conta com um estande enorme cheio de livros baratos. Muitos deles em inglês, as pilhas de dez reais me atraíram logo de cara e, assim, em pouco tempo minha mochila contabilizava dez livros. Todos em língua estrangeira. Foram as compras mais proveitosas de todas as Bienais as quais já fui. Edições de luxo e limitadas foram disponibilizadas junto com outros livros e garimpando é possível encontrar livros que custam, em outros lugares, dez vezes mais.

Incrível como sempre, a Bienal Internacional de São Paulo de 2016 trouxe muitos fãs da leitura e tem arrastado também os jovens para esse universo. Ver no primeiro dia filas quilométricas foi, ao mesmo tempo, desesperador e empolgante. Mais pessoas estão lendo e isso é algo lindo de se ver, tão lindo quanto o estande da editora Rocco.

agosto 09, 2016

[Sobre] A Bienal do Livro de São Paulo - 2016


Olá queridos, tenho recebido alguns (muitos) pedidos de leitores que queriam dicas sobre a Bienal do Livro. E pra quem vai pela primeira vez nesse mega evento, algumas dicas são realmente valiosas. Eu trabalhei em um estande na Bienal do Livro de São Paulo em 2012, portanto, posso te contar uns segredinhos.


Estive na Bienal do Rio de Janeiro de 2013 e também na de São Paulo em 2014 - ou seja, praticamente acampo lá no evento. Tenho alguma experiência e vou dividir o que eu sei com vocês, seus lindos. Decidi responder algumas perguntas que eu recebo e que podem ser as dúvidas dos outros. Se faltar alguma coisa, é só me avisar nos comentários que eu respondo e atualizo o post.

Estarei na Bienal quase todos os dias agora que o blog foi credenciado, quem me achar por lá, pode cobrar os marcadores lindos que eu fiz do Sobre Amor e Livros, conversar comigo sobre livros, séries e tudo mais e claro, me dar muitos abraços quentinhos. <3

  • Eu não gosto de ler. Tem alguma coisa lá para mim?
Dificilmente. Todos os eventos e estandes são focados no mundo da literatura. Se você não gosta de livros mas se amarra em gibis e revistas, pode ficar tranquilo que lá tem editoras especializadas em HQ's e publicações. Agora se você não gosta de jeito nenhum de ler, lá é cilada Bino!

  • Eu nunca fui numa Bienal do Livro. Como é?
É o paraíso. Claro, para os amantes da leitura. É como uma feira de livros, só que maior. São dezenas de editoras presentes, então é muita coisa para ver. O pavilhão é enorme e dividido em ruas para que você possa localizar as editoras que mais quer visitar. Lá, você vai encontrar eventos, sessões de autógrafos, os lançamentos, marcadores de graça e muito mais. As editoras preparam também lugares e adereços para que você tire fotos perfeitas e temáticas - como por exemplo com os vestidos da America.

  • Eu consigo ver tudo num dia só?
Sim. Você vai ficar exausto, mas consegue sim. Não dará toda aquela mínima atenção aos livros de cada editora. Então a dica é, primeiro vá às editoras que você mais gosta. Deixe para explorar depois, senão pode não dar tempo de fazer tudo o que você quer, pequena Dora Aventureira.

  • Por que Bienal do Livro?
Porque é um evento que ocorre em cada estado de dois em dois anos. Então se você perder esse ano, a próxima chance é só em 2018. Reúne as mais importantes editoras do país numa exposição para divulgar seus livros, mostrar as novidades e discutir sobre a leitura.

  • Eu preciso comprar ingressos para a Bienal?
Sim, os ingressos podem ser encontrados na bilheteria do Anhembi ou pela internet - no site da Bienal. Os valores são os seguintes:

2ª feira a 5ª feira: R$ 20,00 
6ª feira a Domingo: R$ 25,00 
Meia-entrada: Estudante e matriculados Sesc.
Menores de 12 anos e maiores de 60 não pagam ingresso.

Cada ingresso vale apenas para um dia de evento, então, se você quiser ir de novo, deverá comprar mais ingressos. Se você é jornalista, blogueiro ou professor, vale a pena tentar o credenciamento no site.

  • Vou sozinho(a). Eu posso me perder por lá? É perigoso?
Lá é muito grande e tem muitos estandes parecidos, então sim, você pode se perder. Existem alguns pontos de encontro e todo o pessoal das editoras pode te informar, mas encontrar alguém lá aos fins de semana é bem difícil. Combine com os amigos em algum estande menor, facilita muito a localização. Preste atenção aos seus pertences, como em todo lugar existe gente mal intencionada. Mas existem também seguranças à paisana. Tem uma boa quantidade deles e são pessoas treinadas para qualquer eventualidade.

  • Devo chegar lá que horas?
Tudo depende do que você quer fazer por lá. Se quiser ver tudo, chegue cedinho. Se quiser dar uma passada, ver as últimas novidades e encontrar alguns amigos, você pode chegar mais tarde. Não tem horário certo (exceto depois das 21h - pois, se não me engano os portões são fechados para a entrada). Eu gosto de ir cedo, para aproveitar tudo.

  • Tem estacionamento no local? Quanto custa?
Sim, tem estacionamento. Mas o preço é bem salgadinho. R$ 40 é o valor único. E ao redor você não vai encontrar nada muito diferente. Compensa pesquisar os itinerários de transporte gratuito que a Bienal disponibiliza. Sai do Terminal Tietê uma frota gratuita de ida e volta para a Bienal (eu utilizei esse meio de transporte todos os dias). Existem também outras formas de chegar lá usando transporte público, você pode encontrar aqui.

  • Há algum site onde eu encontre a programação completa da Bienal?
Sim, no site oficial da Bienal, você encontra todas as sessões de autógrafo, eventos e palestras agendadas. As senhas para as sessões de autógrafo, inclusive, têm sido distribuídas por lá.

  • Qual é o melhor dia para visitar a Bienal?
Os melhores dias para quem quer explorar são os dias de semana. Se você quer visitar todos os estandes, o primeiro dia é bem tranquilo, tem bastante professores e profissionais do livro. Aos fins de semana o pavilhão lota, então, são os dias para quem quer pegar autógrafos dos seus autores favoritos e se divertir, conhecer gente nova, ir aos encontros de blogueiros, etc.

  • Lá eu vou encontrar livros em promoção?
Sim e não. Tudo depende das ações de marketing das editoras. Algumas distribuidoras sempre marcam presença no evento e para eles, o importante é vender. Então no estande da Top Livros você vai encontrar as famosas pilhas de livros por R$5, R$10 e R$15. Procurando você vai encontrar coisas bem interessantes. Para os pais e professores, o estande da Ciranda Cultural é super indicado, lá eles encontram muitas ofertas em livros infantis. Eu mesma sempre completo por lá minhas coleções de contos de fada. No último dia de Bienal é o dia da queima de estoque. Aí você vai encontrar livros das editoras mais populares a preço de banana. Final do dia, último dia. Vale a pena esperar ;) Espero que vocês consigam, porque eu quase nunca tenho dinheiro até lá. kkkk

O que levar na mochila?
  1. Os livros que você quer autografar (especialmente os nacionais).
  2. Caneta (nunca se sabe quando você vai esbarrar com alguém famoso por lá).
  3. Celular (para se comunicar com os amigos e postar fotos no Instagram).
  4. Lanche (leve algum lanche, uma bolachinha, um pacote de amendoim, água, suco de caixinha, porque lá é tudo MUITO caro).
  5. Dinheiro (você vai sentir fome e nas laterais do pavilhão tem muitos restaurantes, se você estiver com pouca grana, recomendo o hotdog self-service).
  6. Blusa de Frio/Calor (à noite o ar-condicionado pode ser cruel).
  7. Espelho (afinal, os canais de televisão fazem reportagens por lá o dia todo, todos os dias).
  8. Máquina Fotográfica (caso você prefira a câmera ao celular, recomendo levar, há muito pra fotografar).
  9. Mapa da localização dos estandes. Clique aqui para visualizar.
Vista sapatos confortáveis. Prepare-se para ficar de pé a maior parte do tempo. Tenha paciência com as filas. Coma antes de sair de casa. Leve um lanche. Leve água. Leve o mapa dos estandes. Imprima um folheto com as datas e horários dos eventos que quer assistir. Sorria, não tenha vergonha de puxar conversa e faça amigos! 

Vocês vão adorar. Quem já foi sabe que é o paraíso para nós leitores. Quem ainda não foi e não quiser ficar lá avulso, sozinho ou deslocado, não se preocupe, há muita gente que se sente exatamente assim lá. Algumas puxadas de assunto e você vira a melhor amiga daquela garota fã de Jogos Vorazes e logo estão comentando sobre o cabelo da Katniss ou o sorriso do Peeta. Procure fãs de John Green, eles sempre vão querer fazer amizade com outro fã.

Gritos histéricos podem indicar sessões de autógrafo ou livros grátis. Na dúvida corra. Delas ou na direção delas, kkkk! Algumas editoras fazem promoções relâmpago no facebook para quem aparecer primeiro no estande falando a palavra secreta. Fique ligado nas redes sociais deles para não perder nada.

Acho que é isso, pessoal! Se eu lembrar de mais alguma coisa, aviso. É blogueiro(a) e vai sozinho? É leitor(a) e vai sozinho? Me avise, quem sabe a gente marca de se encontrar por lá. Vamos numa turminha já, mas sempre cabem mais fanáticos por livros <3 Espero que eu tenha ajudado. Nos vemos por lá! *---*'

agosto 02, 2016

[Livros] O Guia Definitivo do Mochileiro das Galáxias - Douglas Adams

Título Original: The Ultimate Hitchhiker's Guide To The Galaxy
Autor: Douglas Adams
Editora: Arqueiro
Páginas: 672
Gênero: Ficção Científica, Humor
País: Reino Unido
ISBN: 9788580415544
Classificação: ★★★
_______________

NÃO ENTRE EM PÂNICO! O que esperar de um autor genial como Douglas Adams? Nada menos que uma coleção tão brilhante quanto seu autor. Em um volume único absolutamente caprichado em capa dura, a Editora Arqueiro compactou os cinco livros - oficiais - do Guia do Mochileiro das Galáxias. Sagaz, inteligente e extremamente cômica, a literatura de Adams requer maturidade e senso de humor para sua total apreciação.

Logo nas primeiras páginas, o autor que publicou o primeiro volume do 'O Guia' (para os íntimos) em 1979, mostra que estava à frente de seu tempo. Literalmente, ele previu muitas das consequências para o comportamento humano da época que nos afetam hoje. A quantidade de ciência e tecnologia descrita por Douglas Adams é assustadora. Nos primórdios da tecnologia e da criação de computadores é espantoso como ele poderia imaginar tamanha evolução. 

Ciência, humor e crítica se misturam diversas vezes no decorrer da narrativa. Alguns trechos me fizeram rolar de rir, enquanto outros me fizeram questionar a existência humana. Com muita imaginação e inteligência, Adams cria seres de outros mundos, animais super-inteligentes e paradoxos brilhantes para explicar a relação entre eles e os humanos. Por exemplo, os ratos e os golfinhos - seres muito inteligentes - são espécies altamente desenvolvidas, que sempre souberam que a Terra iria acabar e que na verdade, estavam aqui nos observando. 

Não vou me apegar nesta resenha aos personagens e à história em si, mas sim ao significado que eu encontrei nessa leitura. E foram tantos! Metáforas, abstrações e alegorias estiveram muito presentes do começo ao fim do livro e em certos momentos, confesso que me perdi um pouco. Meu cérebro às vezes não conseguia alcançar o nível de compreensão do autor. 

Em uma passagem que eu vou levar comigo por toda a vida, antes da destruição iminente da Terra, os golfinhos fogem e saem daqui dizendo a seguinte frase: "Até mais e obrigada pelos peixes!" É basicamente uma inversão de todos os valores, dizer que durante todo esse tempo nós criamos, alimentamos, mantivemos em cativeiro e consideramos inferior, uma espécie mais inteligente que a nossa. Nós nos julgamos muito sábios e nessa arrogância de achar que somos superiores, nem cogitamos a hipótese de existir mais do que conhecemos.

'O Guia' também fala da infinita busca do ser humano e também do não-humano pelo conhecimento. Estamos sempre querendo respostas, mesmo quando não sabemos as perguntas. Para Adams a vida é muito mais simples do que imaginamos, não somos seres superiores, o dinheiro não vai nos salvar de nós mesmos, um viajante sempre deve saber onde está sua toalha e existe um guia que tem praticamente todas as respostas - para todas as outras, 42. 

Sarcástica e ao mesmo tempo chocante, a forma como o autor conduz cada um de seus livros transita entre o contraste do realismo e da fantasia. É incrível, literalmente. Além dos fortes posicionamentos do autor com relação a sociedade, a religião e o meio em que vivemos, há também críticas ao egocentrismo. No último episódio que vou citar aqui, Zaphod Beeblebrox é exposto a mais cruel das torturas: o Vórtice da Perspectiva Total, uma máquina que mostra o quão ínfimos nós somos com relação ao universo. Muitos morrem, perplexos por perceberem sua insignificância. Douglas Adams ousa fazer isso conosco também, mostrar que nós - criaturas humanoides, não somos nada perto da magnificência do Universo.

"Este planeta tem - ou melhor, tinha - o seguinte problema: a maioria dos habitantes estava quase sempre infeliz. Foram sugeridas muitas soluções para esse problema, mas a maior parte delas dizia respeito basicamente à movimentação de pequenos pedaços de papel colorido com números impressos, o que é curioso, já que no geral não eram os tais pedaços de papel colorido que se sentiam infelizes." (p. 10)

Sinopse: Pela primeira vez, reunimos em um único volume os cinco livros da cultuada série O Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams. Com mais de 15 milhões de exemplares vendidos, a saga do britânico esquisitão Arthur Dent pela Galáxia conquistou leitores do mundo inteiro. O humor ácido e as tramas surreais de Douglas Adams se tornaram ícones de uma geração e seguem fascinando - e divertindo - leitores de todas as idades. Pegue sua toalha, embarque nessa aventura improvável e, é claro, não entre em pânico! 

O Guia do Mochileiro das Galáxias: Segundos antes de a Terra ser destruída para dar lugar a uma via expressa interespacial, Arthur Dent é salvo por Ford Prefect, um E.T. que fazia pesquisa de campo para a nova edição de O Guia do Mochileiro das Galáxias. Pegando carona numa nave alienígena, os dois dão início a uma alucinante viagem pelo tempo e pelo espaço.

O Restaurante No Fim do Universo: Arthur Dent e seus quatro estranhos companheiros viajam pela Galáxia a bordo da nave Coração de Ouro, em uma busca desesperada por algum lugar para comer. Depois de fazer a refeição mais estranha de suas vidas, eles seguem pelo espaço e acabam descobrindo a questão sobre a Vida, o Universo e Tudo Mais. 

A Vida, o Universo e Tudo Mais: Arthur Dent passou os últimos cinco anos abandonado na Terra pré-histórica, mas ainda acordava todos os dias com um grito de horror. No entanto, talvez fosse melhor continuar nessa tediosa rotina do que ser arrastado para a sua próxima missão: salvar o Universo dos temíveis e infelizes robôs xenófobos do planeta Krikkit. 

Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes!: Depois de viajar pelo Universo, ver o aniquilamento da Terra, participar de guerras interestelares e conhecer criaturas extraordinárias, Arthur Dent está de volta ao seu planeta. E tudo parece estranhamente normal - exceto pelo desaparecimento dos golfinhos. Disposto a desvendar esse mistério, ele parte em uma nova jornada.

Praticamente Inofensiva: Após muitos anos vivendo separados, cada um em um canto mais insondável do Universo, Arthur Dent, Ford Prefect e Tricia McMillan se reencontram. Mas o que deveria ser uma festejada reunião de velhos amigos se transforma numa terrível confusão que põe em risco - mais uma vez - a vida de todos.

"É um fato importante, e conhecido por todos, que as coisas nem sempre são o que parecem ser. Por exemplo, no planeta Terra os homens sempre se consideraram mais inteligentes que os golfinhos, porque haviam criado tanta coisa - a roda, Nova York, as guerras, etc. - enquanto os golfinhos só sabiam nadar e se divertir. Porém, os golfinhos, por sua vez, sempre se acharam muito mais inteligentes que os homens - exatamente pelos mesmos motivos."

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