fevereiro 27, 2015

[Livros] Nascida À Meia-Noite - C. C. Hunter (Acampamento Shadow Falls #1)

Título Original: Born At Midnight (Shadow Falls #1)
Autor: C. C. Hunter
Editora: Jangada
Páginas: 320
Gênero: Romance, Ficção, Sobrenatural
País: EUA
ISBN: 9788564850002
Classificação★★★★☆
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A saga Acampamento Shadow Falls é meu mais novo vício. O romance sobrenatural de Hunter me fisgou e foi difícil interromper a leitura da série, até mesmo para escrever a resenha deste primeiro volume. De uma forma bem detalhada, a autora nos introduz em uma realidade parecida com a nossa, mas ao mesmo tempo repleta de mitologia. Um triângulo amoroso, uma escola de sobrenaturais e uma protagonista corajosa são a fórmula perfeita e mais uma vez provam que funcionam juntos.

A história pode parecer clichê, e até chega a ser, mas tem um 'quê' de inovação. Com referências mitológicas bem diversas, C. C. Hunter conseguiu escrever um livro complexo, cheio de reviravoltas e com personagens interessantes. Metamorfos, vampiros, lobisomens, bruxas, fadas, elfos, todo o tipo de sobrenatural se encontra na trama. Todas as lendas e histórias que ouvíamos quando crianças se reúnem nessa saga e se pra nós é difícil de acreditar, imagina para a protagonista, que descobre sem mais nem menos, ter dons especiais.

Kylie levava uma vida aparentemente normal, até que seus pais se divorciaram, seu namorado terminou com ela e sua melhor amiga virou uma galinha (desculpem, eu realmente não gosto da Sara). Além disso, ela começa a ver espíritos e sua mãe, com medo de que ela esteja usando drogas ou ficando louca, decide mandá-la para um acampamento de verão. Este acampamento, é conhecido como 'barra pesada' e chegando lá, a garota entende o porquê do título.

Os jovens que vão para o Acampamento Shadow Falls não são nada comuns. Todos eles possuem poderes especiais e Kylie descobre que seu dom de 'ver espíritos' não é algo assim tão incomum. Aos poucos, ela vai fazendo amigos e encontra em Miranda - uma bruxa - e Della - uma vampira - pessoas que podem substituir o vazio que a falta da sua melhor amiga de infância deixou. Ainda pensando no ex-namorado, Kylie não quer nem saber de garotos, pelo menos não até ela conhecer Derek.

O garoto simpático, fofo e super carinhoso é o total oposto do seu ex, e começa a balançar seu coração. Tudo seria perfeito, porém, se ela não tivesse encontrado no acampamento um 'amigo' de infância - Lucas - que vai mexer ainda mais com a cabeça confusa da jovem. Uma protagonista mais divida que América de 'A Seleção' e dois personagens até mais apaixonantes do que Maxon e Aspen aguardam as leitoras. Eu confesso que entre Derek e Lucas a disputa é acirrada e eu não gostaria de estar na pele da protagonista. 

Além de todos os conflitos pelos quais Kylie passa, há um que se destaca: não saber que tipo de sobrenatural ela é. A garota não se encaixa em nenhum padrão e por conta disso, não é classificada. A única coisa que ela sabe é que vê fantasmas, um em particular - um soldado - a persegue, como se a conhecesse. Os mistérios em torno dos seus dons são maiores e mais profundos do que ela imagina. Com a ajuda de amigos leais e seus dois príncipes, Kylie vai tentando se encontrar e descobrimento quem e o quê ela é. Recomendo a leitura para os fãs de romances sobrenaturais, eu estou tentando não ler todos os livros em sequência para não acabar logo, porque a história é uma delícia. Num mundo onde ninguém é normal, você conseguiria ser mais do que diferente?

"- Não quero ser especial - disse Kylie, sacudindo a cabeça. - Quero ser apenas eu... eu normal. E... para ser bem honesta com você, acho que estamos cometendo um grande erro aqui. Você sabe que eu não tenho... dons. (...)
- Não há engano nenhum, Kylie. Mas sei exatamente como está se sentindo. Eu mesma me sentia assim quando tinha a sua idade e, sobretudo quando descobri o que era." (p. 43)

Sinopse: Nascida à Meia-Noite - Kylie Galen está na pior. Seus pais vão se divorciar, seu namorado acaba de romper com ela e uma noite, depois de ser presa por estar na festa errada, com as pessoas erradas e na hora errada, é enviada pela mãe para Shadow Falls – um acampamento para adolescentes problemáticos, localizado numa cidade chamada Fallen, no meio de uma misteriosa floresta. Isso muda sua vida para sempre. Poucas horas depois de chegar, ela descobre, assustada, que seus colegas não são apenas “problemáticos”. Kylie nunca se sentiu normal, mas também não se considera como uma daquelas aberrações paranormais. Ou será que ela é? 

Em Shadow Falls, vampiros, lobisomens, metamorfos, bruxas e fadas aprendem juntos a desenvolver seus poderes, controlar sua magia e viver no mundo normal. No entanto, as coisas tomam um rumo diferente quando dois carinhas interessantes entram em cena. Derek, um fae que possui poderes mágicos, quer a todo custo ser seu namorado e Lucas, um lobisomem com quem ela partilha um passado secreto. De início, tudo o que Kylie deseja é sair de Shadow Falls e voltar para casa. Porém, com Derek e Lucas ocupando um lugar cativo em seu coração e depois de descobrir que ela própria tem estranhos poderes, talvez sua vida nunca mais volte a ser a mesma...

"- O melhor seria você parar de olhar para mim e continuar vestido.
- Eu poderia fazer isso. Mas os seis caras que estarão aqui em menos de trinta segundos talvez não cooperem tanto. Isso me obrigará a lhes dar uma lição." (p. 228)


fevereiro 24, 2015

[Sobre] Uma blogosfera que tem medo de falar o que pensa...


Olá queridos, hoje vim falar de algo que tem acontecido na blogosfera nos últimos tempos. A falta de coragem que as pessoas têm de falarem o que pensam. Blogueiros que não questionam as ações das editoras, que dizem amém para tudo, que gostam de tudo o que leem, que querem parecer melhores que os outros. Esses "blogueiros", que para mim não passam de pedintes, são comprados pelos livros e mimos que recebem das editoras. Eles se vendem por uns minutinhos de fama na página da Editora, uma parceria e uma pilha de livros. Tão, tão pouco.

Desde o meu vídeo Saga dos Blogueiros, em que faço uma crítica clara às parcerias com editoras, eu fui apedrejada na blogosfera. Algumas pessoas simplesmente acharam que eu 'devia calar a boca e receber os meus livros' porque segundo eles, 'por estar ganhando livros, eu não devia reclamar'. Queridos amigos de hobbie ou profissão, lamento lhes informar, mas ninguém "recebe" nada. Cada exemplar cedido como cortesia é na verdade fruto de uma troca: livro físico = opinião + divulgação.

Essa 'troca', chamada parceria, ao contrário do que muitos pensam, não é uma dádiva divina. Não é algo pelo que eu devo me sentir agradecida e ajoelhar em frente às editoras agradecendo aos céus por ter sido aceita. O que é isso? Ninguém precisa se rebaixar à pilhas de livros (mesmo que eles sejam livros fantásticos). Eu tenho o direito de criticar algo de que eu discordo. No meu blog e além disso, na minha vida, eu sou sincera, falo o que penso e não tenho medo de perder parceiros por isso. 

Eu havia decidido encerrar esse assunto, mas ainda hoje, ocorreu algo parecido ao criticar uma 'ação' de marketing - que ao meu ver é absurdamente ridícula. A Editora Sextante criou um grupo no Whatsapp para divulgar novidades e "interagir" com os blogueiros. Essa "interação" porém, se resume a ficarmos todos em silêncio no grupo esperando algo 'urgente' acontecer. Eu questionei o intuito da criação do grupo, uma vez que não podemos nem sequer conversar sobre os próprios lançamentos da Editora Sextante por lá. Antes que as pessoas responsáveis pelo marketing pudessem se manifestar, eu fui atacada pelos meus colegas de blogosfera que basicamente me mandaram calar a boca. 

Expor opiniões contrárias às da editora é uma falta grave. Uma das blogueiras, inclusive, disse em outra ocasião, que eu deveria perder as parcerias que eu tenho, porque eu não me submeto às "regras". Regras essas que são: ser omisso, acatar sem questionar e não opinar. Opa, eu fechei os olhos e acordei em 1964?

Isso, sem falar que muitos resenhistas não conseguem (ou não querem) ser sinceros em suas resenhas. O receio de desagradar a editora e ser mal visto é maior do que o comprometimento com o leitor. Nas últimas semanas, surgiram até casos de plágio de resenhas na blogosfera e foi possível perceber o desespero de alguns chamados blogueiros literários para cumprir os altos critérios exigidos nas seleções de parceria. Plágio, resenhas falsamente positivas e pessoas que lambem o mercado editorial. Isso não é ser crítico, isso não é ser honesto.

Devido aos acontecimentos anteriores, eu já queria escrever um post sobre isso. Sobre essa indignação e essa vergonha que eu sinto ao ver blogueiros que não têm coragem de dizer o que pensam de uma editora, mas não tem vergonha de criticar, julgar e atacar outros blogueiros. Num mundo já tão conformado, eu me recuso a ser mais uma pessoa que não dá sua opinião. Eu tenho o direito e o dever de expor o que eu penso. Todos temos. Não é uma editora, um livro ou um blogueiro que vai me impedir.

fevereiro 20, 2015

[Primeiras Impressões] A Mais Pura Verdade - Dan Gemeinhart


A um mês do lançamento oficial de A Mais Pura Verdade no Brasil, a Editora Novo Conceito enviou uma prova editorial para os blogueiros com os primeiros capítulos do livro. O resultado da ação de marketing foi que os leitores só falam disso e o livro se tornou objeto de consumo de quem se liga no mundo literário. 

Com uma premissa parecida com a de A Culpa é das Estrelas - tornar a vida uma experiência que tenha valido a pena -, a narrativa de Dan Gemeinhart emociona já em suas primeiras páginas. Livros que envolvem a vida e a morte, geralmente mexem comigo, mas em especial os que tratam a vida como uma dádiva e a morte como uma consequência.

Para os que ainda não viveram tudo o que gostariam de ter vivido, a morte é um fardo pesado. Quando os seus últimos dias são também o começo da sua vida, tudo fica ainda mais difícil. Encarar o fim quando a jornada ainda nem começou é demais, especialmente para uma criança. E é disso que 'A Mais Pura Verdade' fala: da vida, da morte e do pouco tempo entre um e outro. O tempo é relativo e pode ser pouco ou muito, tudo depende da perspectiva. 

Mark não está feliz com sua própria perspectiva e ele decide fugir de casa para encarar aquela que pode ser a última de suas aventuras. Uma criança acompanhada de um cachorro, cheia de medo, cheia de coragem e cheia de sonhos. Mark quer escalar uma montanha, ele quer chegar ao topo do mundo antes de morrer. Se ele vai conseguir realizar seu maior desejo eu ainda não sei, só posso torcer para que sim. O que eu sei é que em poucos capítulos, esse garoto me ensinou uma grande lição: O importante não é o destino, mas sim a jornada. Enquanto pudermos sonhar, estamos vivos.


fevereiro 19, 2015

[Promoções] Outlander


Olá queridos, neste mês de fevereiro (e até o finzinho de março), teremos uma promoção incrível rolando no blog. Eu decidi sortear, em parceria com a Editora Saída de Emergência, esse kit lindo de Outlander. Com direito ao primeiro livro da série, marcador e camiseta* da série Outlander. 

[Livros] Tudo Que Um Geek Deve Saber - Ethan Gilsdorf

Título Original: Fantasy Freaks and Gaming Geeks
Autor: Ethan Gilsdorf
Editora: Novo Conceito
Páginas: 432
Gênero: Autobiografia, Geek
País: EUA
ISBN: 9788581635538
Classificação★★★★☆
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Nerd assumida, devorei 'Tudo Que Um Geek Deve Saber' em pouquíssimo tempo. Ethan Gilsdorf é absolutamente mais geek que eu, mas mesmo assim consegui me identificar com grande parte da narrativa. O livro - que é uma mistura de reportagem e biografia -, fala sobre a infância problemática do autor enquanto traça um paralelo entre os hábitos geeks e o escapismo. 

A jornada épica prometida na sinopse, de fato, foi alcançada. Para os fãs de Tolkien e jogos de RPG, o livro narra uma verdadeira aventura. Confesso que não sou fã de jogos de interpretação de papéis, mas em compensação sou admiradora da obra de J. R. R. Tolkien. Intercalando o melhor dos dois mundos, o autor nos mostra o resultado de anos de pesquisa. Entrevistando nerds e geeks, Gilsdorf quer entender o que leva esses grupos tão peculiares a se refugiarem em outros universos, como os games, livros ou filmes. 

O escapismo, como conclui Ethan, nada mais é do que o ato de fugir da sua própria realidade. Geralmente excluídos da sociedade, esses grupos de pessoas não se identificam com os padrões. Seus gostos peculiares e extravagantes são incompreendidos e suas manias rotuladas como estranhas. Num mundo onde parece não haver espaço para o diferente, os geeks/nerds encontraram uma forma de fugir. Fingir ser outra pessoa ou simplesmente se desconectar da realidade. É o que fazemos quando estamos lendo um livro, vendo um filme ou jogando um jogo em primeira pessoa.

Com certa dose de psicanálise, Ethan Gilsdorf compartilha com os leitores o drama do qual ele escapava quando adolescente: a doença terminal da mãe. O aneurisma que acometeu a mulher que ele mais amava, deteriorou sua família, sua infância e seu mundo. A realidade só trazia sofrimento enquanto um mundo de fantasia parecia atraí-lo cada vez mais: Dungeons & Dragons. O jogo que foi bastante popular nos EUA (antes da Era Digital), mistura imaginação e interpretação, tudo com que o jovem Ethan podia contar naqueles tempos difíceis. 

Aos poucos seus interesses mudaram e com mais maturidade, o autor decidiu abandonar esses hábitos considerados 'infantis'. O que ele não sabia, porém, é que a fantasia não é só coisa de criança. Adultos também precisam de válvulas de escape, e ser um outra pessoa por algumas horas pode fazer de você alguém melhor. Em um mundo de estresse, correria e pressão, nós precisamos de tempo para sermos o que sonhamos ser. 

Em muitos momentos, percebi que compartilho os pensamentos do autor. Eu também questiono uma sociedade que nos julga por sermos 'viciados' em games ou em livros. Todos temos vícios. É o maior defeito do ser humano, mas se é um vício que não prejudica os outros, qual o problema? Muita gente diz que eu compro livros demais. Eu me pergunto se eles prefeririam que eu gastasse todo o meu dinheiro com drogas, bebida e sei lá com o que mais que os jovens da minha idade costumam gastar. 

Ao mesmo tempo, somos levados a nos questionar. Até que ponto viver uma fantasia pode ser saudável? Um pouco de fantasia é essencial para a nossa vida? Escapar da realidade nos torna menos sãos? Recomendo a leitura para geeks e fãs de fantasia, definitivamente esse livro ajuda a entender o nosso mundo incomum e particular. A escrita de Gilsdorf é leve, descontraída, como a de um velho amigo que te mantém informado das novidades. Me senti lendo uma carta de alguém que me conhecia bem e que entendia como é ser assim tão diferente.

"(...) É uma maneira de dar forma ao mundo ao meu redor ao invés de dar forma a mim mesmo em função do mundo." (p. 24)

Sinopse: Por intermédio das suas reflexões e da viagem que decidiu fazer, Ethan Gilsdorf conta não somente a sua história, mas a da cultura pop. Jogador, na adolescência, de Dungeons & Dragons e fã de J. R. R. Tolkien, ele pegou a estrada para ir ao encontro de sua família . Nesse incrível tour, o autor viaja para a cidade natal do criador de D&D, Gary Gygax, veste uma fantasia para participar de um RPG e usa trajes medievais para encenar uma guerra em um encontro de nerds.Ao longo de sua jornada, Ethan ainda visita as obras do castelo francês Guédelon, uma incrível fortaleza medieval que está sendo construída hoje com os mesmos recursos utilizados no passado, e viaja para a Nova Zelândia, onde conhece as locações das filmagens de O Senhor dos Anéis. Acompanhe Ethan Gilsdorf nesta jornada sem precedentes, que traz para a realidade a paixão pela fantasia e pelos jogos.

"As histórias, personagens e músicas serão passadas à próxima geração, e as referências subculturais irão brilhar no panteão de mitologias criadas à imagem e semelhança dos deuses. Harry Potter ocupará seu lugar ao lado de heróis como Ulisses, Paul Bunyan, Bilbo Bolseiro, Luke Skywalker e Jesus. Nós precisamos dos nossos heróis." (p. 227)


fevereiro 18, 2015

[Listas] Top #5 - Amores Literários


Olá queridos, a lista de hoje trará os três personagens que eu mais amo. Meu coração literário está dividido entre todos eles e eu nunca conseguiria escolher apenas um amor na ficção. 

Meu noivo que me perdoe, mas eu vou ter que falar desses personagens apaixonantes. Eles são só personagens (geralmente criados por autoras que sonham com o cara perfeito). Eles não existem, mas nos nossos corações vivem pra sempre. Esses heróis (ou anti-heróis) nos fazem suspirar, chorar, sorrir e desejar que nossos namorados leiam mais romances para nos recitar aquelas frases fofas que a gente marca em post-its. Eu fugi dos estereótipos básicos de personagens masculinos do tio Nick Sparks por motivos de: previsibilidade, surrealismo. Os protagonistas dos livros de Nicholas Sparks são demais, e por isso eles pecam. São fofos demais. Românticos demais. Perfeitos demais

Aqui vão as minhas escolhas. Utilizei a representação deles em adaptações cinematográficas (e/ou minha própria imaginação) para que vocês pudessem visualizar melhor. Mas se apaixonar por um personagem é mais do que enxergar seu exterior, é ver a alma construída pelo autor, suas falhas, seus defeitos e ainda assim amá-lo. Isso é o amor, não é? Mesmo que nos livros.

#1 - Dimitri Belikov (Academia de Vampiros)


O apaixonante dampiro da saga Academia de Vampiros figura o topo da minha lista porque ele é tudo o que qualquer mulher, vampira ou dampira sonha. Corajoso, Dimka é um verdadeiro herói e faz tudo o que pode (e mais um pouco) para proteger sua Roza. O sotaque russo do galã é a coisa mais charmosa do mundo. Vindo de uma família de mulheres dampiras, ele sabe como tratar uma mulher. Seu caráter é invejável e ele sempre coloca a segurança dos outros à frente da sua própria. É um cavalheiro, é lindo, sabe lutar e vai protegê-la dos vampiros mais ameaçadores. 

#2 - Jamie Fraser (Outlander)


O cavalheiro Jamie Fraser é o típico homem selvagem e ao mesmo tempo fofo. O personagem principal da série Outlander é o perfeito exemplar de guerreiro da Idade Média. Habilidoso com espadas, Jamie está sempre pronto para defender a honra de sua amada. Carinhoso, meigo e de índole impecável, as frases de amor do jovem são daquelas que fazem as leitoras suspirarem. Sua pouca idade é compensada por sua coragem excepcional. Quando se apaixona, Jamie jura lealdade com sua própria vida. Sua inocência e pureza vão encantar as leitoras.

#3 - Dean Holder (Um Caso Perdido)


Dean Holder é um rapaz normal, com um temperamento difícil. Sua marca registrada é a confiança inabalável e claro, as covinhas (aquelas covinhas fofas). O personagem criado por Coleen Hoover é daqueles que amam para a vida toda e apesar de ter seus defeitos, faz o possível para ser o homem dos sonhos de Sky. Apaixonante, fofo e com uma pitada de badboy. Holder vai fazer seu coração acelerar e sussurar as frases mais lindas ao seu ouvido.

#4 - Travis Maddox (Belo Desastre)


Travis Maddox é o badboy por quem todas somos apaixonadas. O garoto com jeito de mau, é na verdade um cara fofo. Por trás de todas as aparências: lutador, pegador, galinha, ele só queria encontrar a garota certa. Em Abby ele encontra a sua beija-flor, a mulher da sua vida. Pouco dado à atos excessivamente românticos ou cafonas, Travis tem sua própria forma de amar e apesar do temperamento explosivo, é um doce de garoto. Poucas pessoas resistem ao charme de Travis Maddox, que além de bonito é inteligente e forte. Ele não teme nada, exceto perder a mulher que ama. Fofo, não?

#5 - Lochan Whiteley (Proibido)


Lochan Whiteley é um personagem apaixonante porque ele é o típico exemplo de garoto fofo e tímido. Romântico, estudioso e um exemplar chefe de família. Apesar da pouca idade, ele lida com responsabilidades enormes: cuida da casa, dos irmãos e ainda se preocupa com seu futuro na faculdade. Lochan sofre de crises de ansiedade e faz o possível para lidar com toda a pressão sobre seus ombros. Incompreendido, solitário e ao mesmo tempo tão cheio de amor por dentro. Um garoto bonito e desleixado, que tem um interior tão incrível quanto seus olhos.
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Se você prestar atenção verá um padrão em todas as minhas escolhas, não só físico, mas também psicológico. Todos fornecem proteção e segurança às suas amadas. Pessoalmente, acho sexy essa coisa de o cara ser extremamente confiante e, ao mesmo tempo, querer mostrar para o mundo que você é dele. Eu sei que é um paradoxo enorme, e isso é muito encontrado nos new adults - meu gênero favorito -, mas não deixa de ser apaixonante.

Minhas escolhas levam em consideração: cavalheirismo, honra, caráter, romantismo, beleza, fofice e outras coisas além. Quem não tem um amor literário, que te faz suspirar? Ler é entrar na pele da mocinha, compreendê-la, sê-la por um dia. Quem você amaria nos livros?

Fonte:Tumblr

fevereiro 17, 2015

[Livros] As Cores do Entardecer - Julie Kibler

Título Original: Calling Me Home
Autor: Julie Kibler
Editora: Novo Conceito
Páginas: 352
Gênero: Ficção, Romance
País: EUA
ISBN: 9788581635910
Classificação★★★★★
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Emocionante. Foi difícil conter as lágrimas durante e depois da leitura de As Cores do Entardecer. Por si só, o tema segregação racial já me faz querer chorar, mas o livro de Julie Kibler intensifica esse sentimento de tristeza e de indignação com uma narrativa carregada de sensibilidade. Tomamos consciência de que o que Bob Marley dizia foi realidade nos EUA de 1930 e infelizmente, ainda é, em todos os lugares. Nós vivemos em um mundo onde a cor da pele significa mais que o brilho dos olhos.

Questionando a infundada e desumana divisão entre os brancos e negros que aflorava nos Estados Unidos há pouco menos de um século, conhecemos a história de uma garota branca que vive as consequências de um amor proibido. Como um Romeu e Julieta ao mesmo tempo moderno e antiquado, onde as famílias do casal não são rivais, mas têm peles de cores opostas.

Kibler descreve os fatos e os cenários como se realmente estivesse lá. Um intenso trabalho de pesquisa unido aos relatos de “sobreviventes” desse período lamentável da História, foram o bastante para criar uma sólida história, com forte embasamento e feita para tocar todos os corações, afinal debaixo da nossa pele, somos todos da mesma cor.

O livro traz a trágica e comovente história de Isabelle e Robert, dois adolescentes que cometeram o maior dos pecados numa América racista: se apaixonaram. Além de mal visto, o romance dos dois é proibido por lei e está destinado ao fracasso. Os pais da menina, conservadores, não podem sequer imaginar que a filha ama o garoto de pele negra que sempre foi um criado da casa. E quando esse amor vem a tona, nada poderá impedir suas consequências.

A história de sua vida é narrada pela própria Isabelle, hoje com 89 anos. A cabelereira Dorrie torna-se sua confidente e as duas partem em uma jornada através das memórias da velha senhora branca. Os resquícios do preconceito ainda permeiam na sociedade e mesmo depois de tanto tempo, Miss Isabelle é julgada por seu relacionamento com Dorrie, que é uma moça negra. 

O livro é narrado intercalando o passado e o presente das duas, descrevendo seus problemas, seus relacionamentos e tornando-as íntimas, como mãe e filha. É uma relação pura, que surge espontaneamente e que não se importa com os limites étnicos impostos pela sociedade. A amizade de Dorrie e Isabelle é maior que quaisquer diferenças entre elas.

Poucas vezes um livro me tocou tão profundamente quanto As Cores do Entardecer. Fiquei horas pensando sobre a história que acabara de ler, soluçando, indignada, incapaz de abandonar esses personagens tão incríveis, tão reais. Nas páginas brancas, leitosas do livro de Julie Kibler, as palavras impressas com tinta preta marcam o contraste de duas etnias e resultam numa belíssima história sobre amor e humanidade - ou a falta dos dois.

"Mas essa noite meu peito se apertou com uma sensação dolorosa de vergonha. Robert havia me salvado de algo que eu mal conseguia imaginar, mas estava proibido de me levar para casa por causa de uma regra que eu nunca havia questionado antes. Li a placa como se fosse a primeira vez: NEGRO, MELHOR NÃO SER APANHADO EM SHALERVILLE DEPOIS DO PÔR DO SOL." (p. 43)

Sinopse: As cores do entardecer - A sonhadora Isabelle e o determinado Robert desejavam, com todas as suas forças, se entregar à paixão que os unia. Mas uma jovem branca e um rapaz negro não poderiam cometer tamanha ousadia em plena década de 30, em uma das regiões mais intolerantes dos Estados Unidos, sem pagar um preço muito alto.

Diante dos ouvidos atentos da cabeleireira Dorrie, a história do amor trágico e proibido se desdobra, enquanto mudanças profundas se instalam em sua própria vida. Com personagens humanos e, por isso mesmo, memoráveis, As Cores do Entardecer mostra que as relações afetivas muitas vezes são mais profundas que os laços de sangue. A cada etapa da viagem de Isabelle e Dorrie, as lições sobre otimismo e fé se multiplicam.

"Olhando para ele agora ficava espantada de alguém achar que lhe faltava alguma coisa. Ele era o par perfeito, exceto pela cor de sua pele, linda e preciosa como a safira negra do anel de casamento de minha mãe. A cor era a única coisa que nos mantinha separados. Tal injustiça me fazia querer gritar. Eu queria subir a montanha mais alta que encontrasse e gritar até o mundo enxergar seu erro." 
(p. 138)


fevereiro 13, 2015

[Livros] A Viajante do Tempo - Diana Gabaldon (Outlander #1)

Título Original: Outlander
Autor: Diana Gabaldon
Editora: Saída de Emergência
Páginas: 800
Gênero: Ficção, Romance
País: EUA
ISBN: 9788567296227
Classificação★★★★★
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Viagem no tempo, amor e suas consequências. A mistura homogênea de ficção científica e romance na série de Diana Gabaldon se mostra tão incrível quanto fantástica. Há alguns anos ouvi falar de A Viajante do Tempo pela primeira vez, porém, eu não podia imaginar que esta viria a ser uma das minhas mais ricas leituras. Rica em todos os sentidos. A narrativa cheia de detalhes, transporta o leitor para outros lugares e outros tempos, sem permitir que ele desgrude do livro.

Confesso que a princípio suas oitocentas páginas me assustaram, mas depois de pouco tempo percebi que a autora poderia ter escrito mais dez mil páginas e eu nunca me cansaria de ler. O texto de Gabaldon mostra pesquisa, profundidade, cultura e história. Foi uma das leituras mais intensas que eu já fiz e por isso, demorei mais que de costume para absorver cada capítulo. Uma trama bem construída, que engloba ficção e história na medida certa, é algo raro, mas o que eu encontrei em Outlander foi além disso. Uma obra de arte, um leitura memorável.

1945. Final da Segunda Guerra Mundial. Em meio a famílias dilaceradas, amantes separados e filhos que morreram em combate, Claire e Frank voltam para casa. Marido e mulher foram separados pela guerra por cinco anos. Em um clima de lua-de-mel, o casal tenta recuperar o tempo perdido e reconstruir a vida de onde pararam. A pequena cidade de Inverness é onde eles decidem recomeçar. 

Inverness é uma cidade no norte da Escócia, onde muitas lendas sobre bruxaria e paganismo circulam. O que Claire não poderia imaginar é que os mitos e histórias contadas pelas pessoas são verdadeiros. Após encontrar um estranho círculo de pedras, ela se vê atraída para aquele local. As pedras são um portal e a jovem enfermeira vai voltar no tempo, para 1745, em uma Escócia dominada por clãs, onde a selvageria é lei.

Desnorteada, perdida e confusa, Claire encontra um rapaz muito parecido com seu marido. Se trata do capitão Jonathan Randall, um ancestral de Frank. O capitão, porém, como vamos percebendo, é um sádico, cruel e desumano, bem diferente do tão amável marido de Claire no futuro. Como sua história é bastante inacreditável, a jovem inventa uma outra versão sobre sua origem. Tudo é tão surreal, que às vezes ela mesma gostaria de poder acreditar no que diz.

Em tempos em que as mulheres eram tratadas como propriedades e deviam se submeter aos homens, Claire teme por sua segurança. Quando o capitão Randall está prestes a estuprá-la, um guerreiro a salva e a leva para seu clã. O clã em questão é o dos Mackenzie, um poderoso grupo de guerreiros escoceses que vive em guerra com os ingleses. Muitos relatos históricos sobre a Grã-Bretanha são feitos pela autora, os clãs escoceses, inclusive, tiveram um papel muito importante na real história da Escócia. A riqueza de detalhes e fatos verídicos é fruto de intensa pesquisa e anos de dedicação da autora para que apesar de fantástica, a história tivesse elementos realistas.

No clã dos Mackenzie, Claire encontra um rapaz ferido. Um escocês lindo, chamado Jamie. Por seus conhecimentos médicos, a moça cuida de seus ferimentos e acaba virando sua amiga. A amizade, no entanto, não é tudo que o destino reserva para eles. Uma intensa paixão e um amor verdadeiro vão surgir desse relacionamento e enquanto os dois protagonizam cenas fofas, românticas e apaixonantes, nós leitoras suspiramos eternamente.

Jamie se tornou um dos meus personagens favoritos. Ele dilacerou meu coração tantas vezes no primeiro livro, que tenho medo de não conseguir aguentar os próximos volumes da saga. O jovem escocês ruivo e de olhos claros, tem uma inocência, uma pureza e ao mesmo tempo uma coragem ímpar. Poucas vezes me apaixonei tanto por um personagem, espero que Claire saiba merecê-lo. 

Em um romance que fala sobre viagem temporal e amor em tempos de guerra, cada segundo é precioso. Outlander evidencia isso com inúmeros trechos onde pequenos efeitos podem alterar o curso das coisas. O futuro pode ser escrito, mas Diana Gabaldon permite que o passado seja reescrito. O destino, a fé, a coragem e o amor verdadeiro vão acompanhar essa viajante do tempo, que tem a vida dividida em duas épocas, enquanto seu coração só pode permanecer em uma. Outlander é um portal, como o círculo de pedras, que me levou para outros tempos, roubou meu coração e o entregou à Jamie Fraser.

" - Cortar a garganta é mais fácil, mas faz muita sujeira.
Inclinei-me para pegar a adaga.
- Seria bem feito para você se eu o fizesse - observei. - Filho da mãe convencido.
O sorriso visível por baixo da curva do seu braço se ampliou ainda mais. 
- Sassenach?
Parei, a adaga ainda nas mãos. 
- O quê?
- Eu morreria feliz." (p. 300)

Sinopse: A Viajante do Tempo - Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a enfermeira Claire Randall volta para os braços do marido, com quem desfruta uma segunda lua de mel em Inverness, nas Ilhas Britânicas. Durante a viagem, ela é atraída para um antigo círculo de pedras, no qual testemunha rituais misteriosos. Dias depois, quando resolve retornar ao local, algo inexplicável acontece: de repente se vê no ano de 1743, numa Escócia violenta e dominada por clãs guerreiros.

Tão logo percebe que foi arrastada para o passado por forças que não compreende, Claire precisa enfrentar intrigas e perigos que podem ameaçar a sua vida e partir o seu coração. Ao conhecer Jamie, um jovem guerreiro escocês, sente-se cada vez mais dividida entre a fidelidade ao marido e o desejo. Será ela capaz de resistir a uma paixão arrebatadora e regressar ao presente?

"- Eu tenho que perguntar, Claire! E você precisa me dizer!
- E se eu fosse? - perguntei entre os lábios secos. - Se achasse que eu fosse uma bruxa, ainda assim teria lutado por mim?
- Teria ido para a fogueira com você! - disse ele, com violência. - E até para o inferno, se necessário." (p. 517)

fevereiro 10, 2015

[Séries] Felizes Para Sempre?


Oi queridos! Hoje eu vim falar um pouquinho sobre uma minissérie que eu acompanhei recentemente na televisão aberta: Felizes Para Sempre. Releitura de Quem Ama Não Mata de 1982, Felizes Para Sempre fala sobre amor, desamor, traição, sexo, corrupção e ciúme. Os temas tão polêmicos quanto fortes, traçam um paralelo com Brasília. O motivo é óbvio, o Distrito Federal está diretamente ligado à corrupção que movimenta nosso país. Inspirada  no polêmico e midiático assassinato de Ângela Diniz, a obra vai levar o telespectador a questionar seus valores, seus desejos e seus próprios limites.


Centro do poder político brasileiro, Brasília é utilizada como pano de fundo para todas as tramas da série. A abertura inclusive, mostra a obra arquitetônica de Niemeyer: maravilhosa de longe e podre por dentro. Em meio a corrupção parlamentar, escândalos de doleiros e todo o tipo de falcatrua verídica, temos histórias fictícias que poderiam muito bem ser verdade. Casos de amor que, de longe parecem intactos, mas de perto foram pulverizados, como o caráter do homem.

No primeiro capítulo, somos apresentados à família de Norma e Dionísio, um casal invejável (aparentemente) que tem três filhos. Numa comemoração descontraída eles até parecem ser um modelo de família a seguir. Com o passar do tempo e dos episódios, vamos percebendo o que existe por trás da faixada de perfeição: casais fracassados e infelizes que fazem o possível para salvar seus casamentos. 


Claudio e Marília são infelizes, não se entendem na cama e não saciam mais um ao outro. Após a perda do filho em um acidente lamentável, os dois não conseguiram se recuperar e o que sentiam morreu, junto com a criança que eles tiveram. Buscando salvar seu casamento, a restauradora Marília procura a terapia de casal e eles chegam a conclusão de que precisam apimentar um pouco o sexo. Eles contratam então, uma garota de programa chamada Dany Bond para fazer um menáge à trois. No decorrer da série, vemos que o problema entre eles nunca foi o sexo, mas todo o restante. Claudio é um canalha egocêntrico e corrupto, enquanto que a sonsa Marília nem desconfia que dorme com um homem perigoso. Enrique Diaz está incrível no papel do protagonista, eu ri muito com sua cara de pau.


Tânia e Hugo são um casal ainda mais comum. Um ama mais que o outro. Em qualquer relação o desequilíbrio entre os sentimentos é perigoso. Amar demais ou de menos, ser pouco amado ou mais amado do que se pode ser. Hugo é um alcoólatra, apesar do vício é de longe, o personagem mais íntegro da série. Apaixonado pela mulher, ele faria de tudo por Tânia. O contrário, porém, não é bem verdade. Os dois têm um filho, Junior, um garoto revoltado que se envolve na onda de protestos contra a corrupção no Brasil.

Junior se envolve com Mayra, uma mulher revolucionária que também não se conforma com o Brasil corrupto em que vivemos. Mayra é mais velha que Junior e a paixão dos dois acaba não agradando ao restante da família. A personalidade do garoto é bem inconstante, algumas vezes, ele é extremamente inteligente e sensato, em outras é um debiloide revoltado. Alterações típicas de um adolescente.


Joel é o terceiro filho do casal. Filho adotivo, ele sempre se sentiu excluído e rejeitado. Joel é casado com Susana, mas anuncia o divórcio para a família, como se essa fosse a coisa mais normal do mundo. A primeira vista, Joel foi o meu personagem favorito, mas com o tempo vamos percebendo que ele é a personificação do brasileiro, um cara que quer se dar bem. Independente do que isso custe. A separação entre ele e Susana parece ter sido de comum acordo, mas ao descobrir que a mulher já encontrou outra pessoa, Joel desiste de facilitar as coisas e se torna um cara violento e abusivo.


Dany Bond é uma garota de programa de luxo. Interpretada pela brilhante e linda Paolla Oliveira, a personagem é tudo o que um homem pode desejar: peito, bunda, boca e sedução. O que ninguém sabe, no entanto, é que Dany esconde muitos segredos e que na sua profissão, mentir é uma necessidade e o amor é um luxo ao qual não se pode ceder. Com sua beleza e inteligência, ela faz homens e mulheres se apaixonarem por ela para depois levá-los à loucura, à miséria ou à morte. O que acontecer primeiro. 

O casal 'modelo', Norma e Dionísio, se mostra na verdade, um casal de idosos que é tentado à traição depois de décadas de uma união fiel e estável. Perceber que após anos de integridade e amor, o relacionamento deles começa a oscilar é triste e por mais que isso seja comum, é sempre ruim ver algo bonito se transformar em pó.


Em meio às evidentes falhas de caráter que todos (todos mesmo) os personagens possuem, somos conduzidos por uma trama complexa e intrincada. A perfeição não existe, mas e o amor? O amor, ou a falta dele, é o tema central da minissérie e  daí surgiu o questionamento: Quem ama mata? Quais os limites do verdadeiro amor? Há uma linha tênue entre ciúme e obsessão? Somos todos imperfeitos e nossas escolhas refletem diretamente em nossas jornadas. 

A minissérie foi ao ar nas últimas duas semanas (fevereiro de 2015), mas você pode conferir os episódios na íntegra pelo Youtube. Vale muito a pena, até porque é uma experiência. Faz refletir sobre nossos próprios relacionamentos, sobre nosso país e sobre as escolhas que fazemos. Um excelente roteiro aliado a uma espetacular fotografia trouxeram às telas dos televisores uma história que de tão real poderia ser verídica e que mostra o quão imperfeito é o ser humano.


[Playlist] On Repeat #6



Oi queridos, na coluna 'playlist' dessa semana eu vou mostrar para vocês o que eu tenho ouvido sem parar no repeat do meu celular. Eu conheci no ano passado o aplicativo Deezer na AppleStore e ele dá excelentes sugestões de músicas baseadas no meu gosto musical. A minha playlist dessa semana tem muito rock alternativo. Confira:

Graham Colton - Cellophane Girl


♪ "Quando você estiver no limite e olhando para baixo, com todas as luzes piscando ao seu redor. Estrelas brilham sobre a sua cabeça. Não desista ainda. Você está me deixando aqui, e eu só quero que você saiba que eu ainda quero você aqui. Porque você é a melhor coisa na minha vida..." 

The Script - Six Degrees Of Separation


♪ "Primeira, você pensa que o pior é um coração partido. O que a vai te matar é a segunda parte. E a terceira, é quando o seu mundo parte ao meio. Na quarta você vai pensar que está bem. Quinta, você os vê com outra pessoa. E a sexta, é quando você admite que talvez você tenha estragado tudo..." ♪

 Phoenix - Lisztomania


♪ "Tão sentimental, sentimental não, não! Romântico mas não desagradável. Querida, estou para baixo e solitário, quando fico apenas ao lado de sortudos..." ♪

Birdy - Tee Shirt


♪ "Quando te vi, todos souberam que gostei do efeito que causou em meus olhos. Mas ninguém ouviu o peso de suas palavras ou sentiu os efeito que elas causaram em minha mente... me apaixonando..." ♪

fevereiro 06, 2015

[TAG] O Melhor #1

Olá queridos, hoje eu trouxe uma TAG que eu criei para falar sobre as melhores coisas da nossa vida. As dez perguntas abaixo vão fazer com que você avalie o que gosta mais, o que mais te marcou e decida o valor daquela lembrança especial. Nem sempre é possível escolher só um melhor, que tal tentar?

1. O melhor dia da sua vida:


Watford. Estúdios Leavesden. Hogwarts. O melhor dia da minha vida. Sem mais.

2. O melhor lugar do mundo:


Londres. Sem a menor dúvida.

3. A melhor coisa do mundo:


Te amar. Te beijar. Ter você na minha vida. Danilo.

4. A melhor comida do mundo:


Comida japonesa. Se eu pudesse comeria todo dia. Sashimi.

5. A melhor coisa que já inventaram:


O livro. A melhor invenção de todas. 

6. O melhor amigo de todos:


Luke. Esse guri que é o melhor dos melhores amigos do mundo.

7. A melhor música do mundo:


Everything. A nossa música, a música do nosso amor. Danilo ♥

8. O melhor filme do mundo:


Efeito Borboleta. Por ser simplesmente incrível. E por eu ser fã da Teoria do Caos.

9. O melhor livro do mundo:


A Mulher do Viajante do Tempo. Porque aprendi que o tempo não é nada.

10. A melhor lembrança da minha infância: 


Essas festas incríveis que meus pais davam. A família reunida.

Indico para responder a TAG:

Li do Literalizando Sonhos, Luke do Instante Literal, Aione do Minha Vida Literária, Caline do Mundo de Papel, Jess do Entre Leitores, Thais do Amiga da Leitora e Marillia e Maiah do Livros e Sonhos.

fevereiro 04, 2015

[Livros] Em Busca do Verdadeiro - Babi Barreto

Título Original: Em Busca do Verdadeiro
Autor: Babi Barreto
Editora: Tribo das Letras
Páginas: 280
Gênero: Ficção, Romance, Erótico
País: Brasil
Classificação★★★★☆
_______________

Fantástico! E não estou falando apenas do gênero literário de Em Busca do Verdadeiro. O romance da autora Babi Barreto traz uma narrativa intensa, inovadora e cativante. Com uma boa dose de drama, pitadas de erotismo e humor na medida certa, o livro me conquistou e fui logo fisgada pela habilidade de Babi para contar histórias.

Contrariando os já batidos e clichês triângulos amorosos, Babi desafia os leitores a conhecer personagens nada perfeitos, pouco ideais e muito reais, quase palpáveis. Ao mesmo tempo, ela mistura elementos fantásticos e sobrenaturais ao enredo que fazem de Em Busca do Verdadeiro, uma leitura única. Temas fortes como o ciúme, a possessão e a insegurança são contrastados com a busca da protagonista pelo amor verdadeiro e mais do que isso, por sua própria identidade.

Elisa foi muito machucada no passado pelo ex-namorado. Rafael era um cara possessivo, ciumento e a traiu diversas vezes. Após a morte do rapaz, ela entra em depressão e não consegue se aproximar de mais ninguém. Com medo de se ferir novamente, a menina se fecha em seu próprio mundo e afasta todos ao redor. Os sentimentos da jovem pelo ex são um misto de amor, alívio, culpa e raiva. Rafael acabou com a própria vida num acidente de carro, ele estava indo encontrar Elisa e ia tentar reconquistá-la. Completamente bêbado, perdeu o controle do carro e não conseguiu chegar ao seu destino.

Já num plano espiritual, Rafael recebe uma chance de provar seu amor pela garota. Ele é incumbido da difícil tarefa de ser seu anjo da guarda. Ajudá-la a superar o luto, a depressão e a seguir em frente. O que o 'anjo' não imagina é que essa missão não vai ser nada fácil porque ele ainda a ama e não vê sua vida, ou sua morte, sem ela. Curar o coração de Elisa parece ser impossível, mas aos poucos ele vai percebendo o quanto a magoou (bem aos poucos mesmo). E eu confesso que torci muito para que o rapaz tomasse consciência das idiotices que tinha feito.

Enquanto isso, na Terra, Elisa conhece Marcos, um rapaz simpático, bonito e carinhoso que vai tentar fazê-la esquecer o passado e olhar para o futuro. Galanteador e um verdadeiro príncipe, ele se mostra o total oposto de Rafael. Mas como Elisa conseguirá esquecer Rafa se ele ainda aparece para ela todos os dias? Como ignorar tudo o que eles passaram? De bom e de ruim?

Dividida entre o ex-namorado morto que tenta provar que ainda a ama e o príncipe encantado dos seus sonhos, a garota fica cada vez mais confusa. Principalmente porque ela não consegue se encontrar. Em Busca do Verdadeiro fala sobre encontrar não só o amor da sua vida, sua alma gêmea, mas também encontrar a si mesmo. Seu ponto de equilíbrio, sua coragem, seu próprio caminho. A protagonista tem uma difícil decisão e precisa abrir seu coração para confiar em outra pessoa.

Babi Barreto foi uma grata surpresa da literatura nacional. Eu sofri com a personagem e ri com as tiradas do anjo torto. Apesar do ciúme possessivo e da loucura obsessiva, Rafael foi de longe o meu personagem favorito. Sua evolução no decorrer do livro foi incrível e eu fiquei com lágrimas nos olhos quando cheguei nos últimos capítulos. O único ponto negativo, na minha opinião, foram as cenas eróticas entre o anjo e Elisa. Me pareceu um pouco sórdido, mas sei lá, tentei abrir minha cabeça e me livrar dos conceitos comuns de um anjo como um tipo de santidade casta. Apesar disso, sou #TeamRafael, porque mesmo depois de morto e sendo um psicopata ciumento, ele é fantástico e talvez, se tivesse tido uma chance em vida, poderia ter feito escolhas menos erradas.

É leitura mais que recomendada e como eu disse anteriormente, é uma narrativa diferente de tudo o que estamos acostumados a ver. Entre um anjo tão problemático quanto apaixonado e um apaixonante e misterioso pretendente mortal, é difícil decidir qual risco correr. Elisa vai te mostrar que entre a vida e a morte existem muito mais coisas do que imaginamos e que o amor verdadeiro pode estar onde menos se imagina. Amei, amei e amei! 

"- É. Eu deveria ter te preparado. Enquanto você não aceitar sua missão, a Elisa não poderá nem te ouvir. Mas ser tocada por você, isso nunca vai acontecer - explicou para o meu total desespero. Mas que merda! Ver a mulher que você ama nesse estado, e não poder nem abraçá-la? Tem castigo pior?
- Isso não é uma proposta de redenção. Isso é estar no inferno - suspirei derrotado." (p. 35)

Sinopse: Meu nome é Elisa e estou presa entre o passado e o futuro. Mas não nesses furos de espaço-tempo dos filmes de ficção científica, e sim, entre o meu ex-namorado e atual anjo da guarda, e um cavaleiro de armadura branca e príncipe encantado. Meu passado traiu minha confiança, trouxe feridas para a minha vida que eu não conhecia. Mas ele é o típico homem que não se consegue esquecer facilmente. E se a vida te mostrasse que o amor pode ser bonito, intenso e inesperado? Mas, como posso seguir em frente, se meu coração ainda está preso às minhas memórias?

"- Mas como faremos de agora em diante? - Fui obrigada a perguntar. Alguma coisa na nossa relação teria que mudar. Só não sei o quê!
- Você vai voltar a viver, curtir sua festa, dançar, beber e conversar comigo quando estiver longe dos outros. Você sabe que aquele seu ex, que ainda é fascinado por você, estará lá, né? - falou dando uma piscadinha.
- Sim. Fiquei sabendo." (p. 70)


fevereiro 02, 2015

[Promoções] Resultado 'Top Comentarista - Janeiro'


Olá queridos, hoje eu vim trazer o resultado do Top Comentarista do mês de Janeiro. O kit de Maximum Ride da Editora Novo Conceito foi bastante disputado e eu quero agradecer a todos que participaram. Quem não ganhou, não precisa ficar triste. Tem mais promoções vindo por aí!


A ganhadora foi a Giselly!
Parabéns Gih! Você tem 48 horas para responder o email.
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