Autor: Maurício Gomyde
Editora: Porto 71
Páginas: 236
Gênero: Romance, Ficção
País: Brasil
ISBN: 9788565765015
Classificação: ★★★★★
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O Rosto que Precede o Sonho é oficialmente o melhor livro nacional que eu já li. Com um jeito único, à la Sparks de escrever, Maurício Gomyde conquistou minha admiração e vou tratar de encomendar outros livros do autor pra ler. A história fala de Tomas e Aurora, personagens que podiam ser eu ou vocês. O cenário do livro nos faz sonhar, confesso que nunca imaginei como seria Brasília, fora o monumento de Niemeyer e o livro nos traz isso, o que a cidade tem de mais bonito, e que poucos de nós conhece. Percebe-se no livro um grande trabalho de pesquisa realizado pelo autor, por conta da riqueza de detalhes cruzados que forma a história, desde as importantes referências musicais, a vida das borboletas, a industria cinematográfica até as constelações. Me apaixonei pelo livro e não conseguia parar de chorar depois de terminar de ler. Aurora e Tomas são um daqueles casais que nos inspiram, que aproveitam cada segundo e vêem a beleza em tudo ao seu redor. O destino pode estar escrito nas asas de uma borboleta, assim como o amor.
"Ela pensou um pouco. - 'Sleight of hand and twist of fate'. Num passe de mágica o destino muda a direção. Tomas olhou para ela. - E você acredita nisso? Em que um detalhe pode mudar toda a sua vida? Ela o encarou. - Não chamo de detalhe, mas de Encruzilhada da Vida."
Sinopse: Os sinais que ele não percebeu, no dia do acidente, poderiam ter evitado que seus pais entrassem naquele avião. Tempos depois, algo inesperado mudou o rumo das coisas, e ele, então, passou a esperar o dia em que os sinais voltariam... Tomas Ventura levava uma vida quase perfeita, cercado por tudo que sempre quis: um violão, um telescópio, muitos discos bons, amigos, um emprego de sonhos e uma casa que flutuava. Mas no dia em que recebeu a proposta de trabalho da sua vida, o convite para participar da trilha sonora de um grande filme de Hollywood, ele decidiu dizer “não”. Até um sinal, os olhos cor de mel daquela menina, mostrou-lhe que ainda havia motivos para seguir em frente.
"Até que no momento em que os dois números oito ficaram na horizontal, ele não mais viu oitos, mais dois símbolos do infinito nas asas da borboleta."