Olá queridos, estou meio atrasada. Vou falar um pouquinho sobre meu segundo dia de Bienal do Livro no Anhembi. A matéria deveria ter ido ao ar no domingo, mas como não vivemos num mundo perfeito onde os dias tem 36 horas, não consegui postar. kkkk Aliás, eu devo muitos comentários. Podem ficar tranquilos que eu vou retribuir, eu só apago da minha caixa de mensagens depois de responder, então .. não se preocupem que assim que der eu vou responder cada um deles. Vem ver agora como foi o meu segundo dia de Bienal Internacional do Livro de São Paulo 2014:
Sábado, 23.
O sábado começou com aquela dor nas costas básica de quem carregou quinze livros na mochila por horas. Com toda a empolgação e ânimo do mundo, coloquei meus óculos escuros, pulei da cama e corri para o Anhembi. Corri literalmente, porque óbvio: acordei atrasada. Antes de sair de casa, minha amiga Ariana do Ária Books já me ligava. Ela disse então, que algumas pessoas estavam acampadas lá desde às 4h da manhã. Nesse momento eu soube que minhas chances de conseguir o autógrafo da Kiera eram nulas.
Depois de uma hora e meia de fila no Terminal Tietê, (que graças aos céus, agora tem placas indicando de onde saem os ônibus gratuitos para a Bienal) consegui chegar à loucura que era a Bienal do Livro, gritaria, crianças chorando, furtos de livros (muito furto de livros) e um calor excessivo. Como já cansei de dizer pra vocês, a Bienal do Livro aos fins de semana é impossível, inviável, insuportável. É uma lição que eu canso de aprender. Mas como sempre tem encontro de blogueiros ou coisa do tipo, vale a pena o sangue, suor e lágrimas.
Como eu disse no post anterior, as editoras investiram pouco no marketing. Marcadores, bottons e brindes eram raros. Assim como as ofertas. Andar pelo pavilhão do Anhembi era um desafio e por vezes eu e a Ariana desistimos. Sentamos no estande da Novo Conceito e esperamos a multidão diminuir. O que não aconteceu, pelo menos até às 19h. Se por um lado eu sofri com a superlotação do Anhembi, por outro eu estava muito feliz. Como vocês sabem eu defendo a difusão da leitura como forma de educação e vejo que esse é o maior e mais importante passo para melhorar um pouco as coisas no nosso país. Ver tantos jovens leitores, enfrentando esse sufoco por livros, por conhecimento, pelo simples prazer do saber, me faz acreditar que o mundo ainda tem solução.
Voltado ao relato, não era possível comprar comida, pois as filas estavam gigantescas. As máquinas de cartão estavam sem sinal. E enquanto isso a multidão só aumentava. Lá pelas 16h, encontramos a fofa da Karol do Hey Karol e aí começamos a rir feito retardadas na fila da Lucinda Riley. Essas duas são umas comédias. O ponto alto do dia foi a sessão de autógrafos da Lucinda, além de ser super atenciosa e simpática, ela ainda fez questão de tirar duas fotos extras conosco quando percebeu que éramos amigas.
Pude conversar com a autora e o encontro valeu demais a pena. O pessoal da NC é super simpático e não ficaram apressando ninguém, tudo correu num ritmo legal e todo mundo teve atenção da Lucinda Riley. Ela autografou dois livros meus: seu lançamento, As Sete Irmãs, e o meu favorito, A Garota do Penhasco. *-*' Eu disse pra ela que Aurora é minha personagem favorita e ela respondeu que por coincidência a dela também. Fui à loucura! Consegui autógrafos dos meus autores favoritos como: Fê Colbert, Lu Piras, Gracy Mayrink, Sam Holtz, Tammy Luciano, Maurício Gomyde e Marina Carvalho.
O calor e o excesso de gente não nos desanimaram. Por estar o dia todo sem comer, meu corpo começou a dar sinais de exaustão e eu não desmaiei por pouco. Por sorte, uma funcionária da Novo Conceito super fofa chamada Marcela me deu um pacotinho de bolacha que segundo ela, estava guardado para uma emergência. Uma fofura só! E sábado estarei lá na NC com uma caixinha de bombom e um pacote de bolacha para retribuir esse gesto maravilhoso dela! Obrigada, Máh! <3
O lindo do meu noivo também apareceu lá só pra me levar um lanchinho do McDonalds, *----*' E aí, eu recarreguei as energias e estava pronta para uma maratona. As meninas tiveram que ir embora e meu noivo também, então eu fiquei sozinha (apesar da multidão que teimava em não diminuir). Eu corri atrás de mais alguns autógrafos de autores nacionais e conheci muita gente bacana, como a Tamires, uma nova amiga que eu fiz na fila da Novo Século.
Lá pelas 8e30h fui para o Encontro da Arqueiro, mas não foi tão legal como eu imaginava. O espaço reservado para os blogueiros era pequeno e não comportou todos os participantes, acabei ficando de fora. Nós não recebemos muitos brindes, mas o mais legal foi conhecer pessoalmente blogueiros com quem a gente conversava há tempos. Encontrei por lá a fofa da Aione Simões do Minha Vida Literária, a Anna Caroline do Sincronias, o Diego e a Deborah do Leitor Sagaz (que são um casal super simpático, adorei conhecê-los, mesmo que por pouco tempo), entre outros blogueiros.
O saldo final desse segundo dia de Bienal foi modesto, aliás, comprei apenas três livros. Como foi o lançamento de Renascer de um Outono da diva Sam Holtz, claro, que eu não podia deixar de prestigiar minha autora nacional favorita!!! <3 Comprei também por indicação do Pablo da Novo Século os livros da Beatriz Cortes, ouço falar muito bem deles na blogosfera e claro, resolvi conferir.
Antes que eu fosse enxotada de lá pelo pessoal da limpeza, resolvi ir embora. O dia foi cansativo, porém muito produtivo e como eu já tinha comprado tudo o que eu queria no dia anterior, consegui aproveitar bem a programação que eu havia traçado. A minha mais valiosa dica é: NÃO VÁ AOS FINS DE SEMANA ou pelo menos NÃO VÁ SÓ AOS FINAIS DE SEMANA. Mas se ainda assim, por sua conta em risco, você decidir ir, lembre-se de levar água, bolachas salgadas, dinheiro em espécie e traçar uma programação porque visitar os estandes é impossível. Eu me diverti muito e virei carne moída no fim do dia, mas só posso dizer que VALEU A PENA! <3 Obrigada, meus queridos amigos por fazerem desse dia tão especial! Sábado, dia 30, tem mais! Quem vai me encontrar por lá? Mil beijos ;***