Autor: Arthur C. Doyle
Editora: Folha de São Paulo
Páginas: 96
Gênero: Contos, Clássico
País: Inglaterra
ISBN: 9788593876653
Classificação: ★★★★☆
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Um dos contos do brilhante Arthur Conan Doyle, A Liga das Cabeças Vermelhas traz mais um mistério a ser desvendado pelo famoso Sherlock Holmes. Um dos personagens mais importantes da literatura inglesa, o detetive da Baker Street reúne a aura misteriosa de Londres com a escrita peculiar do autor. É um clássico e em sua versão bilíngue, que é o segundo volume da coleção Inglês com Clássicos, nos presenteia com riqueza de contexto e História.
O inigualável detetive Sherlock Holmes é, mais uma vez, protagonista de uma trama misteriosa. Investigando o caso de um rapaz ruivo que foi convocado para uma estranha posição de trabalho, ele enxerga com seu olhar afiado coisas que nós leitores nunca suporíamos. As deduções cheias de lógica que viraram característica do personagem são inteligentes e nos deixam de boca aberta.
John Watson narra as aventuras e descobertas de Sherlock Holmes enquanto age como o contrapeso do antissocial e neurótico detetive. Seu fiel companheiro não só é o coração da dupla, como também uma espécie de representação do próprio autor. Arthur Conan Doyle levou a si mesmo para a história e criou um universo que veio a existir no mundo real. Se vocês ainda não visitaram a verdadeira Baker Street, não imaginam o que é ser transportado para dentro dos livros.
"- Começo a achar, Watson - disse Holmes -, que cometo um erro ao explicar. Omne ignotum pro magnifico, como você sabe, e, dessa forma, minha pobre reputaçãozinha vai naufragar se eu for tão franco." (p. 20)
Sinopse: Sherlock Holmes, criação imortal de Arthur C. Doyle, tem todos os traços característicos do gênio infeliz: seu inimigo jurado é um tédio onívoro, do qual, para fugir, acumula “caso” sobre “caso”, resolvendo-os infalivelmente e infalivelmente voltando a se precipitar em seu abraço mortal. Sherlock é um neurótico, praticamente incapaz de uma vida afetiva, inclinado a se perder em seus tormentos intelectuais abstratos.
Poderia perder a cada momento o princípio de realidade, se não fosse Watson a lembrá-lo continuamente, a mantê-lo desperto com suas muitas observações de bom senso. “A Liga das Cabeças Vermelhas” (1892), aqui apresentada, pertence, pela data, à primeira fase do itinerário criativo de Conan Doyle. Watson vai visitar Holmes em seu apartamento, e o encontra imerso em uma conversa com um cavalheiro bufão, de cabeleira ruiva flamejante.
O investigador convida o amigo a também ouvir os casos extraordinários que o senhor Jabez Wilson vem narrando. Tudo começa quando seu jovem assistente apresenta-lhe o anúncio econômico de um jornal, no qual uma desconhecida Liga das Cabeças Vermelhas oferece um emprego por “serviços meramente simbólicos”, por quatro libras por semana, a quem for admitido como dotado da cabeleira mais flamejante
"- O que vai fazer, então? - perguntei.
- Fumar - ele respondeu. - Esse é o problema de três cachimbos, e peço que não fale comigo por cinquenta minutos." (p. 54)